sábado, setembro 20, 2008

Santana Lopes arguido por atribuição de casas da CML

Pedro Santana Lopes vai ser constituído arguido por suspeita de abuso de poder num processo sobre atribuição de habitação social por parte da Câmara Municipal de Lisboa. O caso remonta ao período em que Santana Lopes era presidente da CML (entre 2002 e 2004) e envolve ainda a sua ex-vereadora da Acção Social e Habitação Social, Helena Lopes da Costa, e o seu antigo chefe de gabinete, Miguel Almeida. Estes dois deputados do PSD serão consituídos arguidos por suspeita de corrupção e de falsificação de assinatura de funcionário.
(...)
Apesar de não se conhecer ainda que casos de atribuição de habitações estarão em causa, o DN sabe que Margarida Sousa Uva, mulher de José Manuel Durão Barroso, foi ouvida na Polícia Judiciária, em Lisboa, no âmbito deste processo. A mulher do presidente da Comisasão Europeia prestou declarações na condição de testemunha arrolada pelo Ministério Público.
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Outro dos casos que poderá estar a ser investigado, segundo as mesmas fontes, é a atribuição de casas a dois ex-motoristas de Santana Lopes, à cantora Anita Guerreiro (do êxito "Cheira Bem, Cheira a Lisboa"), à secretária pessoal da falecida Amália Rodrigues ou a uma directora da Segurança Social da Região de Lisboa e Vale do Tejo.
(...)
O presidente da câmara de então e a vereadora usaram o Regulamento de Atribuição de Fogos da CML e o poder discricionário de que dispunham para fazer face a situações especiais. Com os poderes, faziam cedências precárias e atribuições provisórias, mas todas as pessoas teriam que fazer prova da situação nos serviços da CML. Helena Lopes da Costa constituiu João Nabais como seu advogado para este caso.

37 comentários:

Anónimo disse...

Quando foi atribuído o património do Bairro dos Lóios e das Amendoeiras à Fundação D. Pedro IV no governo de gestão do Santana Lopes, concerteza que existiam factos passíveis de investigação judicial...

Anónimo disse...

Então, logo agora que o Santana Lopes estava a pensar recandidatar-se à Cãmara Municipal de Lisboa...

Anónimo disse...

Não é só Santana Lopes que é corrupto,há muitos, bem perto de todos nós!!!!!!.

Anónimo disse...

Era bom que a investigação continuasse e chegasse à doação do património dos Loios e Amendoeiras à Fundação D. Pedro IV no final do governo Santana Lopes e que a essa senhora a Helena Lopes da Costa explicasse algumas coisas à justiça sobre o facto de ter falado no nome da Fundação D. Pedro IV em 2002... É preciso não deixar morrer a memória!!

Anónimo disse...

Lisboa: chefe de gabinete tem casa da câmara

Anónimo disse...

Há muitos anos que a política em Portugal apresenta este singular estado: doze ou quinze homens, sempre os mesmos, alternadamente possuem o poder, perdem o poder, reconquistam o poder, trocam o poder ? O poder não sai de uns certos grupos, como uma péla que quatro crianças, aos quatro cantos de uma sala, atiram umas às outras, pelo ar, num rumor de risos. (?) Ora tudo isto nos faz pensar ? que quanto mais um homem prova a sua incapacidade, tanto mais apto se torna para governar o seu país. (?) A política chegou a tal miséria, que nem a polidez instintiva coíbe os homens.

(Eça de Queiroz, 1871 In "Uma Campanha Alegre")

Anónimo disse...

"ORDINARIAMENTE todos os ministros são inteligentes, escrevem bem, discursam com cortesia e pura dicção, vão a faustosas inaugurações e são excelentes convivas. Porém, são nulos a resolver crises. Não têm austeridade, nem a concepção, nem o instinto político, nem a experiência que faz o ESTADISTA. É assim que há muito tempo em Portugal são regidos os destinos políticos. Política ao acaso, política de compadrio, política de expediente. País governado ao acaso, governado por vaidades e por interesses, por especulação e corrupção, por privilégio e influência de camarilha, será possível conservar a sua independência?"


(Eça de Queiroz, 1867 in "O distrito de Évora")

Anónimo disse...

Se o Eça de Queiroz estivesse vivo, concerteza que teria grandes dificuldades em afirmar que os ministros são inteligentes.

Aliás, o que não falta na política é falta de inteligência, além claro, da corrupção e incompetência...

Anónimo disse...

Pais de ex-funcionário de João Soares com casa da CML

Anónimo disse...

Vereadora teve casa da câmara 20 anos

Anónimo disse...

Um dos problemas deste país, é que as pessoas que se encontram na política, estão todas ou (quase todas) comprometidas...

Anónimo disse...

A investigação do ministério público às queixas que os moradores apresentaram contra a Fundação D. Pedro IV só andará para a frente, quando os moradores realizarem uma manifestação à porta da Procuradoria-Geral da República ou à porta do DIAP.

Anónimo disse...

Ameaças de morte no caso 'Lisboagate'

Anónimo disse...

Vereadora da CML não explica como obteve casa camarária

Anónimo disse...

Na Fundação D. Pedro IV, existia uma Luisa Filipa Pereira que se estava a "borrifar" para os moradores, agora, temos uma Paula Pereira, responsável pela Direcção de Arrendamento e Gestão do Património do IHRU, que se está também a "borrifar" para os moradores...

Anónimo disse...

http://www.destak.pt/docs/667/lisboa.pdf

Anónimo disse...

Queixoso pede para depor com carácter de urgência

Anónimo disse...

CML atribuiu 3.200 casas por cunha

Anónimo disse...

O DIAP devia investigar e anexar a este processo as denuncias documentadas, feitas pelos moradores do bairro das Amendoeiras acerca da doação do património do IGAHPE à Fundação D. Pedro IV-
Não podemos esquecer que a primeira vez que se fala publicamente sobre o interesse da Fundação pelo património, foi em Assembleia Municipal no dia 23 de março de 2004, quando a proposta 109/2004 foi reprovada, ou seja a passagem do património para a Câmara Municipal de Lisboa, a então vereadora da habitação, Helena Lopes da Costa,disse o seguinte, passo citar, "que existiam
instituições interessadas no património uma delas a Fundação D. Pedro IV,
Seria obra do acaso? O estranho é que decorridos pouco meses a Fundação ganhou o concurso, ficando com um património no valor de 34 milhões euros a custo zero e inclusive foram também doados os espaços públicos, verdadeira aberração emergida do compadrio político e partidário.
Deviam investigar as influências movidas por Canto Moniz, e de outros membros do conselho de Administração da Fundação ligados ao PSD.
Deviam também interrogar e responsabilizar ex-funcionários do IGAPHE, que participaram e colaboraram com a entrega do património de forma vergolhosa ao Canto Moniz e Fundação D. Pedro IV, funcionários esses, que transitaram para o então IHRU e neste momento conduzem uma vez mais os destinos dos dois bairros.
O negocio continua, casas e mais casas, património do Estado Português, doado vendido ao desbarato, como se de uns simples saldos de roupa tratasse, a especulação imobiliária continua a ser a palavra ordem nos dias que correm.
Por não existe vontade politica para uma lei de bases da habitação, porque o acima exposto ainda continua a ser a moeda de troca para pagamento de favores politicos.

Anónimo disse...

"Os poderosos podem destruir 1, 2 ou 3 rosas, mas jamais deterão a primavera"

(Che Guevara)

Anónimo disse...

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Anónimo disse...

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Anónimo disse...

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Lisboa: vereadora da Habitação fica em funções

Anónimo disse...

Coitada da senhora vereadora só ao fim de 20 anos e quando foi canditata é que chegou à conclusão que já não necessitava de uma casa camarária, estranho?
Como é que esta gente que tem casa deste modo pode entender os problemas da habitação em Lisboa?
É ridiculo os cidadãos assistir a certos discursos da senhora vereadora sobre habitação,que moral tem esta gente? Recordo um deles em uma reunião descentralizada da CML, há pois é, mas para os outros não é senhora vereadora?
Na verdade o Povo tem memória curta,há quem já esqueceu as noticias vindas a público há acerca de 21 anos, quando o vereador Vasco Franco e Ana Sara Brito, timham o pelouro da habitação na Cãmara Municipal de Lisboa.
Recordando o processo de atribuição de habitação e realojamento na Zona N2 de Chelas, quem estava atento às andanças destas coisas deve lembra-se a quem e como foram atribuidas algumas habitações naquele bairro.
Lembrando e adaptando uma passagem Biblica "Na verdade na verdade vos digo, quem não vota em mim está lixado".

Anónimo disse...

Estes responsáveis políticos são os primeiros a tentar impor "sacrifícios" aos cidadãos, mas vivem com as maiores mordomias e facilidades do erário público.

Como pode ter esta vereadora Ana Sara Brito qualquer tipo de legitimidade e moral para vir afirmar que a Câmara Municipal de Lisboa irá actualizar os valores de renda da Câmara com base na renda apoiada?...

Anónimo disse...

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Anónimo disse...

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Anónimo disse...

Partidos pagam rendas de 4 a 75 €

Anónimo disse...

São estes partidos políticos que pagam rendas no valor de 4 a 75 euros mensais, que depois criam leis de arrendamento que originam que os cidadãos tenham rendas exorbitantes para pagar e quando na maior parte das situações, estão acima das suas reais possibilidades...

Veja-se o caso da renda apoiada...

Anónimo disse...

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Anónimo disse...

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Anónimo disse...

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