"A Inspecção-Geral da Segurança Social (IGSS) concluiu em Junho de 2000 um relatório que apontava numerosas ilegalidades à gestão da Fundação D. Pedro IV, uma instituição de solideriedade social sediada em Lisboa. O relatório em causa, acerca do qual já foram publicadas várias notícias no PÚBLICO, contém 68 páginas e culmina um inquérito que levou quatro anos a instruir, contando o processo cerca de 2421 páginas.
Num Direito de Resposta ontem editado, a propósito de uma notícia anterior em que se falava desse documento, o conselho de administração daquela fundação diz que "é falso que tenha havido relatório elaborado pela Inspecção-Geral da Segurança Social, mas tão só um parecer de um inspector que por conter manifestas faltas à verdade (...) não mereceu o acolhimento superior".
Sucede que o documento em causa não é um "parecer" qualquer, mas sim um "relatório" da responsabilidade de três inspectores, que logo na primeira página apresenta essa designação e que em vários ofícios subscritos pelo então inspector-geral, Simões de Almeida, e pelo seu sucessor, Mário Lisboa, é mesmo referido como "relatório final". Esse relatório não mereceu, nem deixou de merecer acolhimento superior, na medida em que nem Simões de Almeida nem qualquer outro dirigente produziu qualquer despacho sobre ele - limitou-se a pô-lo de lado, aparecendo três anos depois no arquivo, em circunstâncias que o seu sucessor não conseguiu esclarecer, conforme comunicou à juíza do 5º Juízo Criminal de Lisboa onde corria, em 2003, um processo-crime que opunha a fundação a um seu antigo administrador.
Posto de parte o relatório que propunha a extinção da instituição e a destituição dos seus dirigentes, acusados de a gerirem em proveito próprio, a IGSS desencadeou no ano seguinte uma auditoria que, essa sim, veio a ser despachada por Mário Lisboa e homologada por Simões de Almeida, que entretanto assumira as funções de secretário de Estado da Segurança Social. O novo relatório não fazia qualquer referência à acção inspectiva anterior e limitava-se a apontar algumas pequenas irregularidades administrativas à gestão da fundação."
Num Direito de Resposta ontem editado, a propósito de uma notícia anterior em que se falava desse documento, o conselho de administração daquela fundação diz que "é falso que tenha havido relatório elaborado pela Inspecção-Geral da Segurança Social, mas tão só um parecer de um inspector que por conter manifestas faltas à verdade (...) não mereceu o acolhimento superior".
Sucede que o documento em causa não é um "parecer" qualquer, mas sim um "relatório" da responsabilidade de três inspectores, que logo na primeira página apresenta essa designação e que em vários ofícios subscritos pelo então inspector-geral, Simões de Almeida, e pelo seu sucessor, Mário Lisboa, é mesmo referido como "relatório final". Esse relatório não mereceu, nem deixou de merecer acolhimento superior, na medida em que nem Simões de Almeida nem qualquer outro dirigente produziu qualquer despacho sobre ele - limitou-se a pô-lo de lado, aparecendo três anos depois no arquivo, em circunstâncias que o seu sucessor não conseguiu esclarecer, conforme comunicou à juíza do 5º Juízo Criminal de Lisboa onde corria, em 2003, um processo-crime que opunha a fundação a um seu antigo administrador.
Posto de parte o relatório que propunha a extinção da instituição e a destituição dos seus dirigentes, acusados de a gerirem em proveito próprio, a IGSS desencadeou no ano seguinte uma auditoria que, essa sim, veio a ser despachada por Mário Lisboa e homologada por Simões de Almeida, que entretanto assumira as funções de secretário de Estado da Segurança Social. O novo relatório não fazia qualquer referência à acção inspectiva anterior e limitava-se a apontar algumas pequenas irregularidades administrativas à gestão da fundação."
in Jornal Público, 1/Setembro/2006
8 comentários:
Esse jornalista,é um homen com H
grande ,ASSIM deveriam ser todos os jornalistas do nosso pais
Em pro da verdade.
EU QUIS DIZER EM PROL DA VERDADE
O SR.CEREJO está a tremer de medo..lol......
Mas não está à venda.
Podem publicar os direitos de resposta que quiserem porque contra factos e verdades não há argumentos.
Devem pensar que a procuradora adjunta (que é da mesma laia)pode ultrapassar a lei, continuando a negar o acesso ao processo.
O que o Sr. Cerejo escreve é claro como a agua, pois ele não é um qualquer nem trabalha num jornal qualquer. É uma pessoa idonea que trabalha num jornal sério.
Seria um sério candidato ao premio nobel da transparencia.
Grande homem.
Não nos vamos calar.
Temos que continuar unidos para desmascarar esta gentalha e conseguir a extinção desta fundação.
compreendo o sentido de injustiça que se sente por parte dos moradores de amendoeiras e loios, mas por favor nao se pode jogar pelo jogo deles ..ameaças de justiça social pode significar mta coisa, (sobretudo quando se diz que nao se importa de ficar a vida toda na cadeia), mas por favor, isso nao resolve nada, e da uma imagem demasiado agressiva; o que joga em desfavor dos moradores; Manter a cabeça fria é crucial..por mais razao que tenhamos.
A justiça virá; Sem vitorias de Pirro para alguns moradores; (não é necessario sacrificar liberdades). Todos têm que estar presentes nessa altura, para saborear e usufruir ..para sempre...em liberdade.. a vitoria.!!
Bem hajam todos os moradores
PARABENS PELAS MAIS DE TRES MIL VISITAS EM TAO POUCO TEMPO
MTO BOM!!
O amigo que me pede para eu ter paciencia,por acaso mora em chelas.
SO.Estou á espera de pouco, para libertar o meu bairro, desses abutres DO PASSADO esse canto moniz
preparou, esta investida contra todos nós, durante vários anos já no tempo em que roubava o HIGAPE.
HÁ MUITO DINHEIRO QUE ROLA.
JÁ ESGOTEI A PACIENCIA.
SÓ VOU SER FELIZ NO DIA EM QUE FIZER AQUILO A ME PROPÚS A MINHA JUSTIÇA SOCIAL
E agora que fazemos, se algum dia o bandido do canto moniz,com o apoio dos compadres resolve por esta gente toda na rua. Nen quero pensar, na revolução que ia haver neste bairro,o que saberá esse canto noniz dos policos, da direita á esquerda,não vos intriga isto. AFINAL O CANTO MONIZ FOI POSTO NO HIGAPE PELO MÁRIO SOARES. Certamente a casa de férias foi um favor que moniz prestou ao bochechas.NÃO VOS PARECE.
Força moradores de chelas perante a revolta que vi hoje naquela igreja vão há FUNDAÇÃO QUE RESISTA. Essa fundação NAZI e prostituta, como prostituta é A LUISA PEREIRA A HELENA LOPES DA COSTA .
Essas gajas praticam tudo no escuro ,e queriam chelas para o trafico de crinças para a pedófilia .
senão ,a fundação não precisava de ter HOTEIS QUASE EM TODO MUNDO.CHELAS UNIDA JAMAIS SER,A VENCIDA
Enviar um comentário