sexta-feira, dezembro 22, 2006

Moradores de Chelas apelam à Procuradoria

Moradores do bairro das Amendoeiras, em Chelas, entregaram ontem um pedido de audiência urgente ao procurador- -geral da República (PGR), a quem pretendem apresentar provas de ilegalidades alegadamente cometidas pela Fundação D. Pedro IV no processo de doação de fogos em Chelas.
A contestação dos moradores tem por base a transferência de propriedade de 1451 fogos dos bairros sociais dos Lóios e Amendoeiras, em Marvila, do extinto IGAPHE para a Fundação D.Pedro IV, que resultou em aumentos das rendas.
Num comunicado ontem divulgado, a comissão de moradores do IGAPHE do Bairro das Amendoeiras esclarece que pretende entregar ao PGR "vasta documentação das ilegalidades e ilícitos cometidos pela Fundação ao longo do processo de doação gratuita de 1400 fogos em Chelas". Os moradores pretendem ainda denunciar "a perseguição social e política de que os elementos da Comissão são alvo, o terrorismo social vivido no bairro" e também alertar para a "instabilidade social" provocada pela D. Pedro IV.
A comissão de moradores quer ainda denunciar ao Procurador o alegado "tráfico de influências e o favorecimento" da Fundação D. Pedro IV pelo Estado, a existência de um relatório da Inspecção- -Geral da Segurança Social que propõe a extinção da instituição e o envolvimento de um ex-secretário de Estado e juiz no arquivamento desse documento.

1 comentário:

Anónimo disse...

Ao ler um postal de Natal, retirei algo que me tocou particularmente.
"ESPERANÇA NA MUDANÇA"
"Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos.Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para os outros em espirito de fraternidade.Artigo 1º da Declaração Universisal dos Direitos Humanos
Os moradores estão confiantes e acreditam na mudança.
Em relação a dotados de razão e consciência, os moradores dos bairros das Amendoeiras e Loios, estão conscientes da sua razão.
E como seres humanos e dotados de razão e consciência, sabemos a origem e qual a intenção de alguns comentários feitos nos dois blogs.
O tipo de narrativa é inconfundível, os intencionais erros ortográficos,quem pretende enganar quem?
Escolhi esta noticia para poder comentar o último paragrafo da mesma, "Tráfico de Influências e o Favorecimento da Fundação D. Pedro IV pelo Estado"
Para a pessoa que tenta de forma desesperada,confundir alguns moradores e a opinião pública, aí vai a resposta:
Documentos comprovativos das afirmações vindas a público existem, por isso os moradores não vão desistir de lutar, pelo o direito de poder adquirir as casas,da reabilitação do edificado e da alteração do Decreto Lei 166/93 da renda apoiada, como também caminhada legal para que o património seja retirado à Fundação D. Pedro IV, já que provas da sua intenção do que queria fazer nos dois bairros com o edificado e com os moradores.
Não vamos poupar esforços, nem nos demovem da luta pela extinção da Fundação D. Pedro IV e a destituição dos corpos gerentes, que foram as conclusões do célebre Inquérito. O Inquérito tem que ser do conhecimento público e as suas conclusões levadas à prática.
Em relação a um comentário que li, em que falava de ladrões, Canto Moniz é catedrático na arte de Roubar/Desviar.
Por falar em ladrões, vamos levantar um pouco do véu,existem documentos dirigidos ao Director do IGAPHE, que na época era o engº Canto Moniz, onde se mencionava que em Chelas havia prostituição e muita droga, e o senhor Canto Moniz estava disposto a ceder instalações para um grupo de trabalho poder minimizar a situação, esqueceu-se de se incluir,que é um prostituto e ladrão social e económico.
Em relação a droga, só alguem muito pedrado é que comete tantas barbaridades e diz as maiores mentiras, querendo fazer parec er verdades absolutas.
Senhor Canto Moniz, bem pode continuar a dar indicações às suas colaboradoras, para escreverem comentários, para os dois blogs dos dois bairros, porque os moradores estão unidos na resolução do problema e conscientes do seu verdadeiro inimigo, por isso, nada nem ninguém os demove da sua luta e das suas intenções.
"A união faz a força"