A Fundação D. Pedro IV assinou quarta-feira o auto de reversão dos prédios do Bairro das Amendoeiras para o Estado, disse hoje à agência Lusa um responsável da Comissão de Moradores.
Esta promoveu um plenário para discutir a situação do Bairro, que, afirma a associação, três meses depois de ter passado para a posse do Estado ainda era gerido pela Fundação.
"Foi-nos dito pelos responsáveis do Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana [presentes na reunião] que o auto de reversão tinha sido assumido quarta-feira", disse à Lusa Carlos Palminha, da Comissão de Moradores.
O representante dos moradores, que se congratulou com a decisão, adiantou que Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) adiantou que "até à aquisição das habitações, pelas pessoas que manifestarem interesse em o fazer, será aplicada uma renda fixa".
"Depois o IHRU vai proceder ao levantamento dos rendimentos e agregados familiares para poder ser aplicada a renda apoiada", acrescentou Carlos Palminha.
O IHRU assinou a 11 de Julho um acordo com a Fundação D. Pedro IV para as casas sociais dos Bairros dos Lóios e Amendoeiras, Lisboa, voltarem à posse do Estado.
Desde que a Fundação passou a deter os Bairros, os moradores queixaram-se de aumentos exponenciais nas rendas e falta de manutenção do património, contrapondo que um relatório da Inspecção-Geral do Ministério do Trabalho e Solidariedade, de Junho de 2001, recomendava já a extinção da Fundação e a destituição dos corpos gerentes.
A Assembleia da República por unanimidade aprovou a 21 de Junho uma recomendação ao Governo que pedia a reversão para o Estado do património da Fundação D. Pedro IV, com salvaguarda dos direitos dos moradores dos Bairros dos Lóios e Amendoeiras.
Esta promoveu um plenário para discutir a situação do Bairro, que, afirma a associação, três meses depois de ter passado para a posse do Estado ainda era gerido pela Fundação.
"Foi-nos dito pelos responsáveis do Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana [presentes na reunião] que o auto de reversão tinha sido assumido quarta-feira", disse à Lusa Carlos Palminha, da Comissão de Moradores.
O representante dos moradores, que se congratulou com a decisão, adiantou que Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) adiantou que "até à aquisição das habitações, pelas pessoas que manifestarem interesse em o fazer, será aplicada uma renda fixa".
"Depois o IHRU vai proceder ao levantamento dos rendimentos e agregados familiares para poder ser aplicada a renda apoiada", acrescentou Carlos Palminha.
O IHRU assinou a 11 de Julho um acordo com a Fundação D. Pedro IV para as casas sociais dos Bairros dos Lóios e Amendoeiras, Lisboa, voltarem à posse do Estado.
Desde que a Fundação passou a deter os Bairros, os moradores queixaram-se de aumentos exponenciais nas rendas e falta de manutenção do património, contrapondo que um relatório da Inspecção-Geral do Ministério do Trabalho e Solidariedade, de Junho de 2001, recomendava já a extinção da Fundação e a destituição dos corpos gerentes.
A Assembleia da República por unanimidade aprovou a 21 de Junho uma recomendação ao Governo que pedia a reversão para o Estado do património da Fundação D. Pedro IV, com salvaguarda dos direitos dos moradores dos Bairros dos Lóios e Amendoeiras.
4 comentários:
Com toda a sinceridade, o IHRU está a tentar seguir uma política de gestão habitacional parecida com a da Fundação D. pedro IV, com a diferença de ser mais disfarçada.
Os moradores e os seus representantes não devem aceitar de mão beijada a renda apoiada, porque é uma ilegalidade e uma injustiça a aplicação da renda apoiada nos Bairros das Amendoeiras e dos Lóios.
Esta política e medidas do IHRU a médio/longo prazo somente irão trazer mais problemas aos moradores.
Os que adquirem as casas efectivamente, livram-se desta situação de arrendamento.
Mas os que não adquirem, estarão sujeitos à continuidade de graves problemas habitacionais com um regime de arrendamento anti-social e injusto e sem a devida reabilitação do património.
Cabe a vós continuarem a lutar por uma politica de habitação social justa, diferente daquela que pretende implementar o IHRU.
CHELAS UNIDA JAMAIS SERÀ VENCIDA
Se o IGAPHE, nunca nos aplicou a dita "Renda Apoiada", porque insiste agora também o IHRU, em aplicá-la?
Concordo com o comentário anterior, não devemos mesmo aceitar nem de mão beijada, nem de qualquer outra maneira, a referida Renda Apoiada.
Apelo aqui às comissões de ambos os bairros, para que estejam atentas e vigilantes, para que não permitam de forma alguma, que nos apliquem esta renda.
Aqui fica um extracto de texto do Pacheco Pereira no seu Blogue "Abrupto" de interessante análise sobre a indiferença, esse grande mal destruidor da consciência cívica e da nossa sociedade:
"Na lista dos pecados mortais inclui-se a "preguiça" e muita gente pensa que o pecado é mesmo a preguiça. Não é: o pecado mortal é a acedia que é outra coisa bem diferente. Um dos textos mais interessantes da Summa Theologica de Tomás de Aquino é sobre a acedia e por ele se percebe por que razão é um dos pecados "espirituais" mais complexos da lista cristã. A acedia é a indiferença face ao mal, uma "tristeza" face ao bem (Tristitia de bono spirituali) que mata a acção, um torpor perante uma obrigação presumida."
http://abrupto.blogspot.com/
NOTA: Não sou uma pessoa católica
Todos, todos ,juntos pela extinção da fundação.
aquela dra.«Seca«,ilodiu todos com a sua simpatia mas.
A mim não, e a muitos, tenho dito não quero a fundação FORA neste bairro ,nem que para isso tenha de utilizar ,metodos tipo. «ETA E.
Essa renda apoiada não tem nada a ver com os moradores em questão ,tenho dito .
CUIDADO,CUIDADO ......
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