Foi uma Helena Roseta de boné na cabeça que ontem se deslocou ao bairro dos Lóios, em Marvila, Lisboa, para se inteirar do estado de degradação dos edifícios da zona. A bastonária da Ordem dos Arquitectos visitou os Lóios pela "Plataforma 65 - Habitação para Todos", da qual também faz parte.
Sem querer comentar a situação dos moradores, relativamente às rendas e à tentativa de aumento destas, por parte da Fundação D.Pedro IV - que detém a posse dos edifícios dos Lóios e Amendoeiras) - Helena Roseta não se coibiu de dizer o que pensa, quando se dirigiu aos moradores, antes da visita pelos degradados edifícios. "Acho que a solução do problema dos dois bairros passa pela revogação da doação à fundação. Devíamos ir à matriz desta história, que é uma doação mal feita, a uma fundação que não tinha condições para receber este património".
Durante a incursão pelos prédios, a arquitecta constatou, em especial no lote 232, as precárias condições em que 103 famílias vivem, distribuídas por 12 andares. Galerias de ligação entre os apartamentos que praticamente não têm iluminação, casas onde a humidade é uma constante e falta de segurança, que todo o imóvel mostra.
"O próprio edifício tem problemas de segurança na estrutura. As grades de uma das galerias estão já a dobrar, com o peso", exemplificou. "Esta questão deveria ser estudada pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil", defendeu Roseta, que no final da visita declarou que o importante é "agora reflectirmos no que se pode fazer para ajudar".
Para Eduardo Gaspar, da Associação Tempo de Mudar - que também integra a Plataforma 65 - esta visita foi importantíssima. "Temos de passar as nossas ideias para a opinião pública", afirmou. Eduardo Gaspar contou ainda, ao JN, que a comissão pretendida pelo Secretário de Estado do Ordenamento do Território, João Ferrão, para rever o auto de cessão do edificado à Fundação D. Pedro IV, ainda não está constituída, tornando-se assim, quase impossível apresentar as alterações pretendidas pelo governante até à data por este indicada, ou seja, até final deste mês.
Sem querer comentar a situação dos moradores, relativamente às rendas e à tentativa de aumento destas, por parte da Fundação D.Pedro IV - que detém a posse dos edifícios dos Lóios e Amendoeiras) - Helena Roseta não se coibiu de dizer o que pensa, quando se dirigiu aos moradores, antes da visita pelos degradados edifícios. "Acho que a solução do problema dos dois bairros passa pela revogação da doação à fundação. Devíamos ir à matriz desta história, que é uma doação mal feita, a uma fundação que não tinha condições para receber este património".
Durante a incursão pelos prédios, a arquitecta constatou, em especial no lote 232, as precárias condições em que 103 famílias vivem, distribuídas por 12 andares. Galerias de ligação entre os apartamentos que praticamente não têm iluminação, casas onde a humidade é uma constante e falta de segurança, que todo o imóvel mostra.
"O próprio edifício tem problemas de segurança na estrutura. As grades de uma das galerias estão já a dobrar, com o peso", exemplificou. "Esta questão deveria ser estudada pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil", defendeu Roseta, que no final da visita declarou que o importante é "agora reflectirmos no que se pode fazer para ajudar".
Para Eduardo Gaspar, da Associação Tempo de Mudar - que também integra a Plataforma 65 - esta visita foi importantíssima. "Temos de passar as nossas ideias para a opinião pública", afirmou. Eduardo Gaspar contou ainda, ao JN, que a comissão pretendida pelo Secretário de Estado do Ordenamento do Território, João Ferrão, para rever o auto de cessão do edificado à Fundação D. Pedro IV, ainda não está constituída, tornando-se assim, quase impossível apresentar as alterações pretendidas pelo governante até à data por este indicada, ou seja, até final deste mês.
3 comentários:
Pois é srª. Arqª. Helena Roseta, seria bom que levasse a sua opinião ao seu governo, pois é a unica coisa lógica, certa e honesta a fazer no meio disto tudo.
Mas como saberá melhor que nós muitos politicos com e sem poder estão com a rabinho preso, os seus telhados são de cristal mais puro, ao minimo toque parte. Este bolo é tão grande que facilmente entraria para o guiness e o seu recorde não seria batido nos proximos seculos.
Se a politica fosse feita de mulheres honestas como a srª e mais algumas de certeza que não teriamos o país no caos que temos.
Mas congratulo-me por ver que alguém com tanto poder e saber consegue estar do lado da razão, mesmo indo contra à sua cor partidária.
Quem é honesto leva a sua vida numa linha recta de valores, não anda aos ziguezagues, ao sabor de interesses.
Bem haja!
Hoje um grupo de cidadãos atentos, esteve em mais uma acção de distribuição de panfletos a denunciar esta vergonha que é a doação das casas das Amendoeiras e Lóis, à Fundação D. Pedro IV em todos os estabelecimentos desta organização MAFIOSA presidida por VASCO CANTO MONIZ, um MAFIOSO e CORRUPTO,que é urgente levar a tribunal para ser julgado e punido exemplarmente como está escrito nesses documentos e que continua a ser favorecido políticamente pelo actual governo tal como o foi pelos anteriores. Essa corja de políticos corruptos que continuam a querer tapar as vigarices e crimes desta organização corrupta,só o fazem porque sabem que os seus nomes também estão metidos nesta lama toda, e se um dia se descobre publicamente, aí é que vamos vêr então quem é que quer continuar a ser amigo do CANTO MONIZ. FORÇA AMIGOS, A NOSSA UNIDADE JAMAIS SERÁ VENCIDA, E A NOSSA LUTA SÓ TEM UM CAMINHO, O DA VITÒRIA.
Ontem dirigi-me a todos para felicitar e encorajar aqueles que levaram á prática a distribuição de panfletos a denunciar a doação do nosso património aos corruptos da Fundação D. Pedro IV, hoje estou a faze-lo no sentido de alertar todos os moradores para o facto de estarmos em época de férias, e para a necessidade de todos estarmos atentos ás manobras sujas da Fundação. Esses coruptos certamente vão tentar apanhar os moradores desprevenidos, sabendo que podem eventualmente estar de férias para enviarem mais cartas intimidatórias, com as ameaças do costume,por isso temos todos de estar alerta para esse facto e denunciarmos essas manobras, e dizer a todos que não vamos desarmar e que a Fundação D. Pedro IV só tem o que merece,o desprezo total dos moradores que não reconhecem esta organização criminosa, e todos iremos lutar para que a seu tempo seja de uma vez por todas "EXTINTA"
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