sexta-feira, fevereiro 23, 2007

Moradores das Amendoeiras entregam queixa na PGR

A Comissão de Moradores do Bairro das Amendoeiras, em Lisboa, entrega hoje na Procuradoria-Geral da República (PGR) várias queixas-crime contra a Fundação D. Pedro IV, que gere as habitações. Em causa está a polémica transferência da propriedade de 1451 fogos dos bairros dos Lóios e das Amendoeiras, em Marvila, do extinto Instituto de Gestão e Alienação do Património Habitacional do Estado (IGAPHE) para a Fundação D. Pedro IV, em 2005.

Os habitantes dos bairros condenam a forma como a Fundação tem gerido o património, com aumentos abruptos de rendas, não salvaguardando os direitos dos inquilinos em regime de arrendamento social.

Nas queixas-crime que vão apresentar, os moradores alegam tráfico de influências e favorecimento político entre o IGAPHE e a Fundação, a quem acusam de ter sucessivamente violado as cláusulas do contrato de gestão. As queixas de hoje juntam-se a uma outra entregue na Provedoria de Justiça, em Dezembro, e a a uma exposição feita à Polícia Judiciária em Janeiro.

Contactado pela Lusa, o presidente da Fundação, Vasco do Canto Moniz, mostrou-se surpreendido com o teor das acusações, frisando que "a gestão do património destes bairros nunca foi objecto de qualquer reparo por parte do instituto que tutela o contrato de gestão do património". O responsável diz estranhar que a autarquia não tenha respondido à proposta que a Fundação fez em Dezembro de 2005 à Câmara de Lisboa, Instituto Nacional de Habitação (INH) e Secretaria de Estado da tutela "para a recuperação integral dos bairros", que apenas teve resposta favorável do INH.

Os moradores apontam igualmente a cedência de terrenos pelo INH, empréstimos a fundo perdido para a construção de fogos por cooperativas e empresas ligadas à Fundação D. Pedro IV e a ex-dirigentes do IGAPHE e a "posição promíscua dos dirigentes e sócios de cooperativas de habitação e de empresas de construção civil", refutada pela fundação.

4 comentários:

Anónimo disse...

quando será, que tudo irto tem um fim , só no dia em que o canto moniz for preso.junto com os amigos dele.

Anónimo disse...

Os documentos entregues foram muitos e alguns de grande gravidade.
Então Canto Moniz o teu empreiteiro tinha razão nas declarações que fez na presença de testemunhas num sitio publico, o homem tinha vontade de denunciar muita da corrupção, penso que foi uma forma de saldar a divida que tinhas para com ele, quando fez as obras da moradia em sintra, cuja divida rondava os 12.800 contos.
Canto Moniz deves questionar como é que aquela teve acesso a tanta coisa, pois bem podes espumar de raiva, mas a bola de neve está a engrossar, o mal de alguns membros da Fundação D. Pedro IV.
Quanto ao tal empreiteiro lembra-me uma frase, "eu arrependido confesso".
Sabes ao engelheiro da tanga, mais conhecido Canto Moniz o "tretas", o empreteiro andou muitos anos calado e a ver-te papar dinheiro ao estado quando eras director da habitação no IGAPHE, de acordo com narrações e documentos existentes, sabemos bem bem como é que comias o dinheirinho de todos nós contribuintes.
Ainda vem o outro do INH, defender a dama, pois podera se disser o contrário queima-se, parece o outro o tal senhor doutor, que emitiu um parecer que até foi bem pago a dizer bem da Fundação, quando já existia um relatório que propunha a extinsão da Fundação.
Então o concurso de candidatura ao património foi limpinho?
Ái ái, Canto Moniz não te estendas muito senão borras a pintura, olha que há documentos e muita gente já sabe como foi aquele peseudo e por falar em pintura, que ocorreu no bairro das Amendoeiras em 1989, pois Canto Moniz, ainda te lembras quanto papaste ao IGAPHE com essas pinturas, que não foram mais do que operações de cosmética mas serviram para tu meu pulha sacares dinheiro ao Estado em proveito próprio.
Os que lutam por repor a verdade e desmantelar toda a rede de criminalidade económica ligada ao universo Fundação D. Pedro IV, não são só uma dezena, são muitos e muitos mil, como a celebre frase, "São muitos e muitos mil para mudar Abril".
Os moradores estão determinados e nada os faz demover, por isso engelheiro da tanga o "tretas"canto Moniz, nós não temos medo das tuas continuadas intimidatórias ameaças, vai gozando as tuas cavalgadas por enquanto porque o tempo urge e depois não vais poder montar durante muito tempo algum cavalo,
Canto Moniz, podes preparar papel e caneta para escreveres um livro, que podes dar o título "a grande cavalgada rumo à prisão".
Grande coice que esta gente de Chelas te deu e agora também os pais das crianças, olha que é muito para um homem só, obriga os outros que estão contigo nesta teia a sair da toca, não queiras ser sózinho o mau da fita, depois eles vão dizer, coitado o homem é louco,tem a mania que é o tio patinhas, por isso nós não temos nada a ver, mesmo nadinha.
Força Chelas, força Marvila grande lição de cidadania.

Anónimo disse...

BEM , MORADORES DE CHELAS GRANDE LIÇÃO, QUE ESTÃO A DAR , PARA TENTAR ACABAR COM A CORRUPÇÃO NA D. PEDRO IV. MAS AINDA FALTA MUITO, O BANDIDO ESTAVA RAIVOSO, MAIS PARCIDO COM UM CÃO.
FORÇA CHELAS..

Anónimo disse...

Os moradores quando afirmam que existiu tráfico de influências no concurso do património de Chelas, fazem-no seguros das suas afirmações, existem documentos e que foram entregues às entidades competentes para as devidas averiguações.
Então Canto Moniz, ainda pensas que os moradores e a comissão do bairro das Amendoeiras são otários?
Denotou-se na peça passada hoje dia 24/02/2007 no jornal da tarde da SIC, que Canto Moniz, mentiu e estava nervoso, então a Fundação não tem nada a ver com esses tráficos de influências?
Olha Canto Moniz os teus cumplices na GEGALIS, também já estão a ser apertados, a tua amiguinha Helena Lopes da Costa, já fala em persiguisição politica, coitada!
Pois é, já estavas a afiar os dentes ao património devoluto da Câmara Municipal de Lisboa, pois os protocolos que tinhas preparado antes da proposta ir a reunião de Cãmara bem podes meter no baú das tuas memórias, pois estavas tipo lobo mau, como o do capuchinho vermelho de dentes afiados e todo babado, soletravas o património devoluto da Cãmara vai ser meu! Vai ser meu!
Como também dentro do contexto da mesma analogia, as criancinhas são minhas! As criancinhas são minhas!
Mas Canto Moniz tu também sabes o fim da istória do lobo mau e do capuchinho vermelho, é de facto uma fábula que se aplica ao teu caso concreto.
Pois os pais das crianças dos equipamentos da Fundação D. Pedro IV,cidadãos e os moradores dos bairros das Amendoeiras e Loios, estã cansados de tantos lobos maus que proliferam como cogumelos na sociedade portuguesa, como podes imaginar o fim da istória.
Força Chelas, que grande lição de cidadania e patriotismo.
Viva Portugal limpo de tantos lobos maus que atormentam a nossa sociedade.