A Comissão de Moradores do IGAPHE do Bairro das Amendoeiras e o IHRU - Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana chegaram a acordo para dar início ao processo de alienação do património.
Foi acordado entre a comissão de moradores e o IHRU que a fixação do coeficiente de conservação apurado no decurso do levantamento feito ao edificado pelos técnicos do IHRU e do LNEC, e corrigido de forma a garantir a equidade em função do tipo de benfeitorias efectuadas pelos moradores, reflectindo-se assim num preço final abaixo do valor tabelado pelo Decreto-Lei no141/88. Acordaram ainda que a aplicação de uma dedução de 20% em função do pagamento integral do preço de aquisição.
Estão assim criadas as condições para que o IHRU proceda ao envio de ofícios aos moradores, com as condições de alienação, entre outras, a fixação de um prazo mínimo de dois meses para a emissão da declaração do morador de exercício do direito potestativo a aquisição do fogo, de modo a que os moradores se possam pronunciar sobre a intenção de adquirir os respectivos fogos, esperando que o processo prossiga com a máxima urgência com a concretização das premissas apresentadas.
Foi acordado entre a comissão de moradores e o IHRU que a fixação do coeficiente de conservação apurado no decurso do levantamento feito ao edificado pelos técnicos do IHRU e do LNEC, e corrigido de forma a garantir a equidade em função do tipo de benfeitorias efectuadas pelos moradores, reflectindo-se assim num preço final abaixo do valor tabelado pelo Decreto-Lei no141/88. Acordaram ainda que a aplicação de uma dedução de 20% em função do pagamento integral do preço de aquisição.Estão assim criadas as condições para que o IHRU proceda ao envio de ofícios aos moradores, com as condições de alienação, entre outras, a fixação de um prazo mínimo de dois meses para a emissão da declaração do morador de exercício do direito potestativo a aquisição do fogo, de modo a que os moradores se possam pronunciar sobre a intenção de adquirir os respectivos fogos, esperando que o processo prossiga com a máxima urgência com a concretização das premissas apresentadas.
27 comentários:
No final de contas, após tanto apregoar que jamais baixariam os braços, que jamais aceitariam fosse o que fosse, que não tudo aquilo que reivindicavam, deitam a toalha ao chão e entram num acordo com o IHRU.
Quem terá a razão entretanto?
A presente Comissão?
O ex-elemento, Sr. André, quando referiam que teriamos era que ir para a rua continuar a lutar, a exigir tudo a que tinhamos direito?!
Enfim...
Meus amigos, há pessoas que nem se apercebem do embróglio onde estiveram metidas nem no que vocês conquistaram. Nem percebem que a alienação é a única saída e a única garantia que terão paz no futuro. Mais grave ainda é não perceberem que nem a alienação eles vos querem conceder. Mas mais uma vez os moradores ao sentir que era tempo, lá estiveram à porta do IHRU.
Parabéns pela grande lição que têm dado a muita gente! Continuem, pois a vossa vitória está perto!
VIVA A CIDADANIA!
Afinal o sr,André tinha razão quando disse,que tinhamos de ter lutado mais ,e eu na altura não estava muito a favor dele,porque elementos da comissão me disseram
que o homem só queria destabilizar
AFINAL ERA O CONTRÁRIO
Mas é sempre assim,quando não se houvem as pessoas como deve ser,foi uma grande perca,esse elemento ter saído,a carta que ele escreveu a todos nós pelos vistos
era verdadeira,e sentida,com justiça e com honestidade.Obrigado sr,André pelo muito que fez por nós.E obrigado por aquilo que não o deixaram fazer.Um morador reconhecido.
Moradores não se remeteram para as soluções individualistas do "safe-se quem puder".
O "espírito Amendoeiras" é já uma referência no exercício da cidadania.
<Pedro Soares>
Estão criadas as condições para que cada morador se possa pronunciar se quer ou não adquirir a sua habitação. Antes só tinham a opção renda apoiada e assim se queixam! Que mais quer esta gente? Dado e arregaçado? sinceramente, acho é que esta gente estava bem era a viver nas barracas.
Mas que palavras tão duras,as do último comentário pelos vistos não gostaram,que eu elogia-se alguém que também lutou na Comissão, pois é aquilo que sinto,e o último comentário parece-me de uma pessoa sem sensibilidade,eu só disse que o homem tinha razão,e que se podia ter lutado mais.
Claro que vocês têm tambem algum merito agora não podem levar a mal
de eu morador das «AMENDOEIRAS« reconhecer o mérito dum homem educado e preocupado com o bem de todos.
Parabéns comissão por todo o vosso trabalho e luta em prol dos interesses da maioria dos moradores.
Nestes processos todos sabemos que não se pode agradar a gregos e a troianos, mas quero enaltecer o caminho que traçaram, não cedendo a interesses de alguns, mas aos interesses da maioria.
Acho que já chega de falar de quem saiu, na vida todos tomamos as atitudes que achamos correctas, o que não quer dizer que sejam.
Como morador estou grato também ao sr. André por aquilo que fez enquanto esteve na comissão, mas estou desapontado com as atitudes que entretanto teve.
Mas tudo isto é passado, o que interessa é continuar com o trabalho que tem vindo a ser feito.
A conquista desta comissão, com o apoio dos moradores, é enorme e só um cego ou recalcado não consegue ver.
Gostei do "espirito amendoeiras" é este espirito que não devemos deixar morrer,continuando a defender os interesses de todos, mas com lucidez e sensatez.
Este bairro fez história em 1974 e continua a fazer nos dias de hoje.
Muito obrigado
Como diz o Pedro Soares e muito bem:
"A mobilização agora é pela reabilitação do Bairro e pelo cumprimento do velho e actual compromisso da alienação das habitações para os respectivos residentes."
VIVA O ESPIRITO AMENDOEIRAS!
Amigos,afinal é fim do mês e á minha caixa do correio,ainda não chegou qualquer carta, do hiru.
Talvez os correios estejam um pouco atrasados,com as entregas?
As acções do governo e do IHRU só dão em fiascos:
Lei das rendas sem resultados
"Jornal de Negócios", 27 de Junho de 2008
Tanto desespero!
Se calhar é daqueles que acha que se devia continar a lutar para as casas virem de graça.
Uma no cravo outra na ferradura.
Haja paciência para esta gente
Eu acho é que as cartas são muito grandes, têm muitas palavras, e levam muito tempo a escrever, e deve ser por isso que estão muito atrasadas, mas com quem espera sempre alcança, talvez um dia apareçam por aí as cartinhas num dia de nevoeiro como o D. Sebastião !!!
Olhe que de graça nunca vinham, pois já se esqueceu do que andou a pagar durante 34 anos ? e do que vai ter de pagar agora ? isto se as cartas chegarem !!
Haja realmente paciência para certa gente !!!
Amigos ainda temos de palmilhar muitas milhas para as ditas cartas chegarem.
Essa pessoa que escreveu o comentário,de que nós moradores queremos as casas de borla,ou é louca, ou não anda cá,nós queremos é receber as ditas cartas para ver o acordo que foi feito isso sim.
Pôr pessoas com muitos euros,porque o «ZÉ« esse pobre coitado,fica a pagar a tal renda apoiada,porque não tem dinheiro
para comer quanto mais para a casa.
Hoje encontrei o «ZÉ«.Caçador pobre
homem só já tinha ,uma perna.
Realmente para mal de todos nós moradores das amendoeiras bem haja ,a saida daquele sr,Alto,da comissão de moradores.Esse sim era uma figura confiavel.
Ainda dizem que ele só queria destabilizar,e vós o que quereis.
«TAXO«.
Existe um filme que se chama
(O Carteiro Toca Sempre Duas Vezes)
Mas aqui nas Amendoeiras o Carteiro não toca nem uma, nem duas, nem vez nenhuma, pois das ditas cartas, só se forem cartas a darem música celestial para entreter os anjinhos, que ainda acreditam em milagres do IHRU
Escreveu um carteiro, sem cartas para entregar !!!
Vai depender mais uma vez da união dos moradores fazer com que o IHRU cumpra o acordo estabelecido.
so quero lembrar os moradores,que no inicio da nossa luta sempre a comissão apregou que as casas eatavam pagas e que deviam ser entregues aos moradores nessas condiçoes,como delegado sempre estive presente e o dircurso foi sempre esse ,ate uma determinada altura,quando os fogos passaram para o ihru o discurso mudou se bem me lembro ja se começou a falar em pagar uma quantia,esta mudança de discurso sempre me pareceu muito estranha,nao sei quem ira beneficiar com esta alteraçao,o sr andre tem imensa razão ,devia-se lutar pelo primeiro objectivo.se o sr andre saiu da comissão de certeza que algo nao vaI BEM NESTA COMISSÃO.conheço o sr andre a muitos anos e so posso afirmar que e uma pessoa com muitas qualidades humanas,se ha pessoas que escrevem certas coisas a sei respeito nao passam de mentiras ,porventura essas pessoas vão titar beneficos,com todo este processo pois se ele ainda estive-se nesta comissão de certeza que os assuntos seriam mais claros e nao pactuava com certos elementos que se calhar vao lucrar com todo este processo,esperamos para ver .a pessoas nesta nova comissão que me deixam desconfiado sobre as suas verdadeiras motivaçoes ,se nao sera em beneficia de eles proprios,moradores vamos estar muito atentos ate recebermos as cartas e ver os respecivos valores.o sr andre tem razão,tens muitos moradores que te apoiam pois eu sei que es uma pessoa honesta e íntrega.
Se o Roque não defenfer o amiga quem o vai defender?
SATISFAÇÃO
Vejo que continua a contestação de alguns moradores à Comissão que legítimamente nos representa.
Eu tenho por princípio respeitar as opiniões dos meus semelhantes, mesmo que com elas não concorde, no todo ou em parte.
É, afinal, um dever a que me sinto obrigado.
E por exigência recíproca quanto a tal matéria, tambem aproveitarei este espaço para deixar expressa a minha opinião de que a contestação em causa é injusta.
Desde logo se atentarmos bem no percurso e obra feita estes anos pela Comissão, que tem merecido inequívocos elogios de pessoas externas à nossa causa e ao nosso Bairro.
E depois porque os argumentos expostos carecem de bem mais sólida fundamentação se se querem válidos.
Mas antes de me alongar na defesa dos meus argumentos que aqui quero opor aos dos contestatários, não posso deixar de manifestar a minha profunda satisfação pelo modo bem mais ordeiro e saudável com que, nesta fase, a contestação se tem desenvolvido, em contraste com o modo desabrido; caústico e até insolente com que as partes derimiram a contestação que decorreu à algum tempo atrás, em blogue "emprestado".
Esta significativa evolução apraz registar, conferindo à discussão uma dignidade que só enriquece a população do Bairro das Amendoeiras.
Bem hajam.
CONTRA-ARGUMENTOS
Das observações simples, ligeiras ou contundentes, aos comentários mais elaborados, emergem 2 únicas questões fundamentais:
A) Não concluir as negociações no estado actual destas e prosseguir a "luta" por melhores condições de alienação das casas.
B) Com base na afirmação anteriormente repetida, de que as casas já estariam pagas com a liquidação das rendas, porque razão
vamos agora ter que pagar um valor exigido pelo IHRU?
Contra-Argumento A)
Como se sabe:
- A cedência das nossas casas à Fundação foi uma reconhecida patifaria.
- O IGAPHE (agora IHRU) foi conivente com a operação.
- Muitos destacados elementos da nossa praça política e afins, com maior ou menor ligação ou influência no IHRU, tudo fariam para eliminar a possibilidade da alienação das casas.
Assim surgisse o mais pequeno motivo para se agarrarem.
Donde, continuar a "luta" que há muito se percebeu que de pouco ou nada serviria, só poderia dar o motivo que alguns esperavam que acontecesse.
Fácilmente defenderiam que não querendo os moradores aceitar as condições propostas, estariam então esgotadas as possibilidades de entendimento e assim, considerando que a nossa atitude seria a de rejeição à compra.
Deste modo a intenção de alienação agora por nós rejeitada, era então por eles eliminada.
Ficavamos a chupar no dedo.
Acresce que, não tendo nós base legal inquestionavel para exigir a alienação, não nos restava outra alternativa senão aceitar o que está estipulado na lei sobre esta matéria.
Ainda assim conseguiu a Comissão:
- que o preço/m2 fosse o de 2007.
- que sobre o valor da casa
incidisse um desconto de 20%
contra o pagamento integral, que
a lei actual não obriga.
- que o coeficiente de conservação
(cc) fosse ajustado para valores
inferiores ao estipulado.
Onde afinal é que se iria beneficiar e o quê, com a "luta" pretendida?
Mesmo que se conseguisse algo, nunca passaria de migalhas.
E para isso, iamos acrescentar mais messes de cansaço e desespero?
E ainda por isso, iamos incorrer num elevado risco da alienação ser eliminada, como muitos tanto desejavam?
Que me desculpem os que defendiam tal tese, mas essa decisão pelo elevado risco em relação à eventual possibilidade de um mísero benefício, não era nada inteligente.
Era o coração a sobrepôr-se à razão.
Contra-Argumento B)
Não temos um documento que prove que a nossa renda era resolúvel, isto é, que ao cabo de uns tantos anos as casas seriam nossas.
Foi sim decidido por Dec.Lei que a nossa renda era fixa, não de renda rendimento.
O cálculo dessa renda fixa foi baseado no custo da casa, a valores da altura acrescido dos custos de manutenção e administrativos a uma taxa de juros de cerca de 1,6 - 1,7% anual.
Recordemos que nesse tempo a inflacção quase não existia.
Os técnicos do FFH que fizeram o cálculo, consideraram que com esses dados o FFH teria a casa reembolsada após 50 anos.
Estas contas podem ser feitas e verificar-se-á a sua veracidade.
Se nos lembrarmos da inflacção e taxas de juro nos anos que se seguiram à ocupação, que durante anos rondaram os 20 e tal % e obviamente introduzirmos as devidas correcções dos juros nos cálculos dos técnicos do FFH, imaginem as luas de distância a que estamos de pagar as nossas casas com a renda que sempre esteve em vigor.
Não pagámos nem a "missa a metade".
Assim a quem emitiu o comentário de Sábado, 5 Julho às 12.20 AM, eu respondo que o que a Comissão no início apregoou foi Pura Inteligência.
Pois quando iniciamos uma guerra a quem nos quer mal e não temos tempo para dispor de armas, temos de ter a Inteligência de perceber que o que necessitamos são
utensílos o mais contundentes possivel.
Alguns mais ingénuos, não terão percebido.
Mas olhe, que resultou.
Em primeiro lugar, ajudou a destornar a banditagem.
Em segundo lugar, quando chegámos à fase seguinte a tese já tinha ganho formas de realidade.
E olhe, conseguimos.
Portanto não critique a Comissão.
Tire-lhe o chapéu.
Por fim dizer aos que eu não tenha alterado a sua opinião, que fiquem cientes que discordando dela, continuarei a respeita-la.
Este ultimo comentário é em todos os campos, brilhante.
Está escrito com uma precisão e lucidez que arrepia.
Folgo em ver que no meu bairro há pessoas com este discernimento e com capacidade de respeitar a opinião dos outros.
Eu também subscrevo tudo o que está escrito e manifesto todo o meu apoio à nossa comissão pelo excelente trabalho que desenvolveu e agradecer estes anos de dedicação a esta causa que é de todos.
Bem hajam!
PARABENS COMISSÃO
PARABENS AMENDOEIRAS
Mais uma Vitória.
O dia 8 de Julho de 2008 passou a ser um Marco para o nosso Bairro.
Seria justo que este dia viesse a ser anualmente comemorado.
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Mas não foi pêra doce não.
Todos os moradores que puderam e se dignaram estar presentes neste acto protocolar de hoje, presenciaram as lágrimas em praticamente todos os elementos da comissão.
E não era só de alegria.
Revelaram sobretudo que vinham da reunião que precedeu a assinatura do protocolo, debaixo de uma tensão
inimaginável.
Se eu não visse e me contassem, confesso-vos que avaliaria sempre por defeito a pressão a que estiveram sujeitos.
Alguns relatos soltos e curtos de algumas passagens da reunião, fizeram-me perceber da violência do que alí se passou.
Arrogância; animosidade e ameaça, sempre empolada ou a despropósito fizeram de alguns dos seus interlocutores uns autênticos "péstinhas".
Surrealismo ou foros de ridicularia, dir-se-ia.
Mas não. Tudo isto, em meu entender
não passou de uma derradeira estratégia, na tentativa de que a reunião descambasse e assim o protocolo não fosse assinado.
Eis mais uma prova, que a armadilha estava montada, para que alienação viesse a ser "justificadamente" eliminada.
Os olhos lacrimejantes de raiva de quem lhes respondeu mas não tudo o que sentia, mostram que souberam, uma vez mais, não cair no engodo.
Estes dois últimos comentários:
Terça-feira, Julho 08, 2008 8:41:00 AM e
Quarta-feira, Julho 09, 2008 3:13:00 AM
são no minimo brilhantes.
não teria escrito melhor.
Parabéns aos autores.
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Realmente existem pessoas que nem sequer uma barraca merecem...
As pessoas que continuam a olhar para trás das costas, normalmente, acabam por cair, mais depressa ou mais devagar, mas o tombo é o mesmo, a velocidade é que difere.
Não menosprezem o passado, mas não tentem revivê-lo, evoluam!
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Relativamente ao que se passou hoje, os mais atentos repararam que foi de uma violência extrema para quem esteve pessoalmente na reunião, os mais distraídos.....esses nem sequer perceberam o que aconteceu ou foi dito, só queriam ouvir a frase: "finalmente são nossas".
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Quando o Presidente do IHRU falou e durante 2 minutos de discurso acabou por não dizer nada, não ouvi ninguém a protestar ou a pedir para ser mais explícito...
Quando a comissão de moradores convoca uma reunião ou plenário, ouvem-se logo as vozes da "contra-corrente" a insurgirem-se contra a comissão com boatos espalhados por eles/elas próprios/as que nada têm a ver com a realidade transmitida pela comissão.
Mas gente básica, só pode ter comentários básicos.....não se pode pedir mais.
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Deviam ter vergonha para virem com alusões tanto a pessoas como a factos que neste momento nada têm de importantes neste processo e pertencem ao passado.
Quando tentam invocar ou semear a discórdia deveriam primeiro fazer uma introspecção e só depois falar/escrever sobre o que os outros fizeram, pois com "telhados de vidro" não se deve atirar pedras para o ar.
Porém já chega de dar atenção a quem não a merece!
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Tenho a dar os parabéns à nossa Comissão e ao Bairro inteiro.
Uma Guerra é composta por várias batalhas.
Por vezes não interessa ganhá-la, mas sim vencer algumas dessas pequenas batalhas para atingir um Bem melhor.
Aguardemos então as cartas que parece que andam "enguiçadas" e teimam a não ganhar pernas para os Correios.
1 Grande Abraço!
Obrigada pelas palavras escritas pelo comentador, em relação à comissão, é de facto reconfortante.
Quanto às lágrimas era uma mistura de muitos sentimentos,porque nós não somos máquinas, somos seres humanos e também moradores.
A caminhada tem sido longa e cheia de espinhos, mas quando sararem as feridas, da revolta e da mágoa, com toda a certeza vai ser breve estaremos prontos, toda a comissão para mais batalhas e outros desafios,se os moradores assim o desejarem, porque passa por uma vontade colectiva.
Se a uma Fundação não nos fez arrepiar caminho, não será um instituto de habitação que nos vai travar.
É bem verdade,o bairro das Amendoeiras já deu provas, que tem a capacidade de renascer das cinzas, e renasceremos as vezes que foram necessárias para vincular um dos direitos que as portas de Abril abriu,(Direito à Habitação).
Bem haja,o meu muito obrigada a todos que acreditaram e acreditam nesta luta, a vida é feita também de pequenas vitórias, que fazem história.
Viva a cidadania.
Eugénia Margarida
O ADMINISTRADOR
O que é afinal um Administrador?
Para que serve?
Que valências específicas tem ele?
Como se comporta?
O que é a cultura de Administrador?
Tão simplesmente, o seguinte:
O Administrador, tem ao seu dispor uma equipa de trabalhadores, que ele formalmente aceitou para constituir o que usualmente se designa por O Executivo.
Isto é, para funcionar como o alicerce da empresa.
A eles foi reconhecido mérito e competência específica sobre várias matérias e são eles que produzirão resultados, fruto do seu valor, esforço e dedicação, no desempenho das tarefas a que se propuseram.
Ao invés, o Administrador quase sempre:
* Não tem conhecimentos específicos sobre as matérias que estão a ser tratadas.
* Não interfere na acção executiva,
porque entende que não lhe compete.
Ou seja, não ajuda nada.
Na realidade, porque pouco sabe, em pouco ou nada ajudaria.
* Por isso, enquanto o Executivo se esfalfa a trabalhar, tantas vezes dia e noite, O Administrador
está no seu "gabinete privado"; refastelado num qualquer sofá; despreocupado; quem sabe até de pantufas, já que está em "privado" e, se acaso se lembrar do
Executivo logo dirá para consigo, eles que se amanhem.
Mas no final da época ou dos trabalhos, o Administrador, ao analisar os resultados (sua única tarefa), com a prosápia própria do elevado cargo que ocupa e exibindo uma sabedoria milenar, logo se apressa a criticar, condenar e até apelidar de incompetentes aqueles que bem mais sabem, só porque nos resultados apurados, mesmo que de elevado gabarito, encontra algo que a si, particularmente não o satisfaz.
Enfim, é o Administrador.
Estava eu a pensar neste assunto, quando de repente, dou conta de uma curiosa analogia.
Vejamos:
* Não obstante fossemos sempre muitos nas manifestações de rua, plenários na Igreja Sta Beatriz e concentrações no Forum de Roma, na Câmara Municipal ou IRHU, de forma sistemática centenas de outros interessados houve, que, despreocupados, preferiram o conforto do sofá e das pantufas no interior do seu "gabinete privado", a sua casa.
* E agora - pelo muito que já vi e me contaram - perante os resultados conseguidos com tamanho esforço e qualidade pelo nosso Executivo (a nossa Comissão), muitos daqueles, como que acordando dos prazeres da sua intocável e inquebrável rotina, logo se apressaram a criticar e condenar aqueles que, com reconhecida qualidade tanto fizeram, só porque algo de entre a totalidade dos resultados apurados
não satisfez a plenitude do seu particular desígnio.
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Sem dúvida, que será neste Bairro que se concentra o MAIS ELEVADO NÚMERO DE ADMINISTRADORES por metro quadrado.
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E esta, hein...
Dou os parabens á associação de moradores das amendoeiras por terem conseguido com que i IHRU venda as habitações.
Apenas se esqueçeram de mencionar na oticia o que vai acontecer aqueles que não estão interessados em adquirir as habitações e outras que não tem idade para pedir emprestimo.
O que vai aconteçer a essas pessoas, talvez seja bom que especifiquem tambem estes casos.
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