Carlos Blanco de Morais, consultor para os assuntos constitucionais da Presidência da República, abandonou em Fevereiro o conselho de administração da Fundação D. Pedro IV. As razões da saída, disse o próprio ao PÚBLICO, prendem-se com motivos de ordem profissional e académica.
Blanco de Morais integrava os corpos sociais desde 1995, altura em que ocupou o lugar de Pedro Seixas Antão, um jurista que se demitiu em ruptura com Vasco Canto Moniz - o homem que há 16 anos está à frente da casa.
A fundação foi criada em 1991, herdando o valioso património e os objectivos da Sociedade das Casas de Apoio à Infância de Lisboa, associação criada por D. Pedro IV.
A sua notoriedade recente deve-se à forma como gere os 1400 fogos de habitação social dos bairros das Amendoeiras e dos Lóios, em Chelas, que o Estado lhe ofereceu em 2004.
"Terrorismo Social" é a expressão habitualmente usada pelos moradores para classificar o comportamento da fundação com os seus inquilinos.
No seu historial avulta também o facto de os inspectores da Segurança Social terem proposto, em 2000, a sua extinção e a destituição dos corpos sociais por alegada gestão danosa, em proveito de Vasco Canto Moniz. Essa proposta, como o PÚBLICO noticiou em Abril do ano passado, foi arquivada sem qualquer despacho pelo então inspector-geral Simões de Almeida. As circunstâncias do seu arquivamento deram origem a um inqúerito judicial em 2004 que foi imediatamente arquivado, sendo reaberto no mês passado.
Blanco de Morais garantiu ao PÚBLICO que a sua saída nada tem a ver com os motivos que têm trazido a instituição para os jornais e para televisões. "A actividade da fundação cresceu muito e eu não consegui acompanhar esse crescimento com a disponibilidade de tempo necessária", afirmou.
Blanco de Morais integrava os corpos sociais desde 1995, altura em que ocupou o lugar de Pedro Seixas Antão, um jurista que se demitiu em ruptura com Vasco Canto Moniz - o homem que há 16 anos está à frente da casa.
A fundação foi criada em 1991, herdando o valioso património e os objectivos da Sociedade das Casas de Apoio à Infância de Lisboa, associação criada por D. Pedro IV.
A sua notoriedade recente deve-se à forma como gere os 1400 fogos de habitação social dos bairros das Amendoeiras e dos Lóios, em Chelas, que o Estado lhe ofereceu em 2004.
"Terrorismo Social" é a expressão habitualmente usada pelos moradores para classificar o comportamento da fundação com os seus inquilinos.
No seu historial avulta também o facto de os inspectores da Segurança Social terem proposto, em 2000, a sua extinção e a destituição dos corpos sociais por alegada gestão danosa, em proveito de Vasco Canto Moniz. Essa proposta, como o PÚBLICO noticiou em Abril do ano passado, foi arquivada sem qualquer despacho pelo então inspector-geral Simões de Almeida. As circunstâncias do seu arquivamento deram origem a um inqúerito judicial em 2004 que foi imediatamente arquivado, sendo reaberto no mês passado.
Blanco de Morais garantiu ao PÚBLICO que a sua saída nada tem a ver com os motivos que têm trazido a instituição para os jornais e para televisões. "A actividade da fundação cresceu muito e eu não consegui acompanhar esse crescimento com a disponibilidade de tempo necessária", afirmou.
in Jornal PÚBLICO, 4/Maio/2007
4 comentários:
Os ratos abandonam o navio... Já se foi um dos braços do polvo!!!
Uma notícia do DN de hoje fala do balanço da transferência do património do Estado para entidades privadas e onde se fala também da Fundação.
http://dn.sapo.pt/2007/05/04/dnbolsa/municipios_receberam_fraccoes.html
FUNDAÇÃO D. PEDRO IV ESCREVE CARTA AOS MORADORES DO LOTE 232 COM RELATÓRIO DA VISTORIA AO ELEVADOR.
É verdade, fundação D. Pedro IV, escreveu carta aos moradores do Lote 232, onde diz que segundo o Inquérito realizado ao elevador onde aconteceu o acidente do Miguel, não foram detectadas falhas nos sistemas de segurança das portas do elevador, que a porta estaria aberta, porque momentos antes alguém terá ido retirar pessoas que se encontravam encravadas no elevador, e que não fechou a porta.
MENTIRA!!!
Ninguém ficou encravado no elevador! O Miguel ao abrir a porta o elevador não estava lá, como muitas outras vezes aconteceu noutros andares, com outras pessoas.
Eu gostaria de deixar aqui uma questão, para que podessem reflectir:
1. Porque no dia do acidente, a OTIS, esteve 3 horas e pouco de volta do elevador, sem nenhuma equipe ou inspectores da Câmara, ou alguém do Instituto da Soldardura e Qualidade?
2. Porque no dia seguinte, voltou a OTIS ao Lote, permanecendo durante quase todo o dia de volta do elevador, uma vez mais sem ninguém da Câmara ou do Instituto da Soldadura e Qualidade?
3. Porque, apenas 2 dias depois o elevador foi selado pela Câmara Muncipal de Lisboa, sendo reaberto logo ao outro dia?
O que fez a OTIS durante esse dia que andou de volta do elevador sem ninguém que inspeccionasse o mesmo, sem ninguém que averiguasse junto com eles, o que se poderia ter passado com a porta do elevador, para que esta abrisse, sem o mesmo lá estar?
Não deveria o elevador ter sido imediatamente selado, logo após o grave e infeliz acidente do Miguel?
Agora vêm dizer que tudo estava em perfeitas condições de segurança?! Pois claro!
Agora a culpa é dos moradores.
Só falta dizerem também que a culpa foi do Miguel?!?
Vergonhoso é o que se pode chamar a isto.
MAs atenção, pois houve alguém no Lote, que no sábado a seguir ao acidente, ouviu um dos técnicos, dizer ao telemovel, que precisava que lhe enviassem uma peça, pois no 10º andar, a porta também estava a trancar mal!
Tudo será esclarecido em Tribunal!!!
E esta pessoa que ouviu isto, e outras pessoas que podem testemunhar que as portas do elevador muitas vezes se abriram sem lá estar o elevador, lá estarão para contar a verdade, que inúmeras vezes isso aconteceu!
Também me entristece, que alguns moradores do Lote, manifestem a sua alegria ao lerem esta vergonhosa carta da Fundação, e contentes digam que afinal a culpa do acidente do Miguel, não foi da referida fundação, mas de alguém que deixou a porta aberta no 5º andar?!
Pura estupidez, pura ignorância, pois para vossa informação, infelizmente o Miguel caiu, mas do 4º andar, não do 5º, e lembrem-se que o que aconteceu com o Miguel, poderia ter acontecido a voçês próprios, às vossas irmãs, irmãos, ou familiares.
É triste que ainda existam moradores do Lote, que continuem tentando fazer uma lavagem cerebral aos outros moradores, mesmo quando têm à sua frente os factos, as provas, e assim mesmo, continuam a dizer, que não é bem assim, até que a reportagem do canal 1, afinal não disse assim nada de muito grave??!!
O que ganham estas tristes e infelizes pessoas, com isto, com estas atitudes???
Tristes, simplesmente tristes, que com a sua enorme necessdade de se mostrarem sábias por exemplo da Lei, apenas mostram e comprovam perante todos, a sua simples e triste ignorância!
TRISTES, SIMPELSMENTE TRISTES!!!
Não sabia, que a fundação tinha escrito uma carta aos moradores do Lote onde aconteceu a queda do Sr. Miguel.
Seria bom e um óptimo exemplo, que o texto da referida carta fosse editado na íntegra neste blog.
Na consequente denúncia de todas as situações…!
Haja coragem…!
Viva a justa luta do povo do Bairro das Amendoeiras e dos Lóios pelo direito ás suas casas!
O Povo Vencerá!
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