quinta-feira, maio 03, 2007

Fundação Intocável?

A Fundação Dom Pedro IV é hoje uma das instituições mais polémicas... Esta entidade particular de solidariedade social tem sido acusada de servir interesses imobiliários e Vasco Canto Moniz, o seu Presidente há 15 anos, é apontado como sendo o responsável por algumas irregularidades. A RTP teve acesso a documentos e a um relatório esquecido nos arquivos da Inspecção Geral da Segurança Social que propunha a extinção da instituição... Nada foi feito. Será esta uma Fundação intocável?

Uma grande Reportagem de Rita Marrafa de Carvalho, Miguel Montes, Luis Lobo e Samuel Freire
(ver vídeo completo em RTP Multimédia)
programa "Em Reportagem" RTP1, 2/Maio/2007




12 comentários:

Anónimo disse...

... e a Fundação seguiu em frente! E há quem pergunte como e porquê?

Anónimo disse...

Depois de ver os vídeos, reafirmo o que já escrevi em comentários anteriores.

Aos olhos do Povo, existem provas mais que suficientes para o Sr. Canto bem como os seus pares, encobridores e aliados sejam julgados e exemplarmente condenados.

Mas será que a justiça que existe, e que todos temos conhecimento como funciona os vai julgar e condenar?

Julgo que não mas gostava de estar enganado.

È preciso ter-mos a consciência que nada está ganho, e o importante não è continuar investigar o que já está investigado, a provar o que está provado.

È preciso acima de tudo, rapidamente começarmos a compreender que a luta doa a quem doer, tem de prosseguir por outros caminhos, no sentido e visando a destruição até a raiz dos sistemas parasitários, onde essas pessoas se apoiam e movimentam.

Pois é preciso assumir-mos claramente, que luta é também política e ideológica, embora os nossos falsos amigos nos digam que não.

Abaixo o governo Sócrates/Cavaco!

Viva a justa luta do Povo do

Bairro das Amendoeiras e dos Lóios!

O Povo Vencerá!

Anónimo disse...

Então Canto Moniz diz que as condições em relação ao pessoal foram repostas, o que não corresponde à verdade.
Ontem dia 02/05/2007, uma criança teve um problema no estabelecimento da Fundação, tentaram contactar o encarregado de educação o que não foi logo possivel, mas o mesmo viu o nº de telefone de quem o contactou e de imediato telefona para a Fundação, passam a chamada para o R/c e para espanto quem atende é uma criança a chorar, porque a educadora não pode deslocar-se para atender o telefonema porque estava sozinha na sala com 20 crianças, algo inédito então são as crianças que atendem o telefone ?
Onde está a segurança das crianças e a reposição do pessoal auxiliar?
Que garantias de estabilidade e segurança pode esta instituição continuar a dar aos pais e às crianças que continuam a frequentar aqueles estabelecimentos de infância, com uma administração que continua a manifestar falta de perfil e credibilidade.
Juntos pela destituição dos corpos gerentes da Fundação D. Pedro IV.
Viva a cidadania.

Anónimo disse...

A fundação vai ao futebol

http://www.sporting.pt/Info/Futebol/Noticias/noticiasfutebol_futsportingsolidarioscpvsetubal_020507_34242.asp

Anónimo disse...

Depois de ver a reportagem na RTP nem quero acreditar que os nossos impostos também servem para financiar estas organizações, em primeiro dou os meus sinceros parabéns à jornalista e a toda a equipa que a realizou e levou para ar, aqui está um verdadeiro serviço público do dever de informar.
Agora entendo porque é que o drº João Zbyszewski foi contra à doação do património à Fundação D. Pedro IV e ao Canto Moniz, então o engº Teixeira Monteiro do INH, disse que foi ele que aconselhou o Canto Moniz a demitir-se.
Esta reportagem veio esclarecer dúvidas quanto à saida de Canto Moniz do IGAPHE, como é que o homem tem a lata de dizer que não houve inquérito contra ele, era ele que também afirmava que o relatório 75/96 não existia, e agora o País inteiro sabe que existe e que desapareceu misteriosamente, talvez numa manhã de nevoeiro como D'Sebastião.
Então a avaliação agora já foi mal feita,e os inquéritos feitos pela Fundação em vinham pré-preenchidos com tudo em bom estado, então as rendas milionárias agora podem ter sido mal calculadas, mas há um tempo atrás dizia que não, até a directora da habitação Luisa Pereira disse em Tribunal que apenas aplicaram a lei e que ela própria tinha tido formação nesse sentido. Qual lei? A do Banditismo e Terrorismo Social.
Bandidos esta gente já deve anos à prisão.
Roubam o dinheiro dos nossos impostos e ainda querem roubar as nossas casas.
Extinção da Fundação já.
Canto Moniz e amigos julgados e punidos.

Anónimo disse...

Quando vi na reportagem da RTP sobre a Fundação intocável, que existem 3 dossiers no IGAPHE com acontecimentos quando Canto Moniz era director, as obras feitas em casas que não eram do IGAPHE mas pagas por este Instituto e com o dinheiro dos contribuintes, tudo isto é um escandalo.
Então o empreiteiro que fazia obras para o IGAPHE e que trabalhava directamente com o Canto Moniz, tinha razão com afirmou publicamente que fez obras em casa de Canto Moniz e casas de alguns politicos e essas obras eram bebitadas ao IGAPHE.
Ora bem para poderem fazer estas obras em casas de amigos para poderem pagar e fazer favores ,não as faziam no edificado do IGAPHE, mas eram debitadas como se assim fossem.
Quem leu o relatório 75/96 pode constatar que isso é verdade porque o mesmo empreiteiro quando foi intorrogado pelas inspectoras e confirma de facto, o ontem vimos na televisão.
É o mesmo empreteiro, que Canto Moniz chegou a fazer pagamentos de obras com dinheiro à vista, só de uma vez foram entregues ao empreiteiro por Canto Moniz, 5.000 mil contos em notas.
O DIAP tem conhecimento de todas estas situações, esperemos que investiguem.
Tudo isto é simplesmente nojento, o homem é um verdadeiro réptil.
O País está farto de assistir a tantas denuncias de corrupção, crimes económicos,abuso de poder no exercio de funções etc...e nada acontece.
Depois tudo isto aguardamos para que as entidades governamentais e competentes tomem uma atitude.
Os moradores de Chelas têem dado uma verdadeira lição de cidadania a este País, exemplo de como os cidadãos unidos,conscientes dos seus direitos e com a força da razão, conseguem mover montanhas usando os meios legais ao seu alcance.
Força Chelas não podem parar, o património tem que ser tirado das mãos daquela organização de mafiosos.
A Luta Continua.

Anónimo disse...

Fundação D. Pedro IV a prostituta da nação canto moniz e os amigos os proxenetas da fundação.

Anónimo disse...

Anónimo said...
Homenagem a El- presidente D. Canto Moniz e toda a sua Corte

Aqui estamos todos nós
De alma e coração
Entoando a uma só voz
Chega já de Fundação

Grita o homem, a mulher
E até mesmo o petiz
Bem alto, p’ra ouvir quem quiser
Adeus, Adeus Canto Moniz

Tem poder, és protegido
Tudo bem, não há azar
Lembra-te, o povo unido
Acaba sempre por ganhar

Já não vamos na tua treta
Nem mesmo que a vaca tussa
Nossa comissão está atenta
Sempre pronta para te dar luta


Então Vasquinho vai andando
Depressinha e não escorregues
Acabou-se o teu mando
Tu aqui nem água bebes
Julgaste-nos todos parvos
Já fazias contas ao guito
Da Câmara não vês um avo
Grande José Nogueira Pinto
Assim sendo diz Bye, bye
À pantera e edificado
Quem é grande também cai
Fica sempre em pior estado


Esse dia vai chegar
E então vais perceber
Foram os “labregos” de Chelas
Que acabaram por vencer

Já não vamos na tua treta
Nem mesmo que a vaca tussa
Nossa comissão está atenta
Sempre pronta para te dar luta

Então Vasquinho vai andando
Depressinha e não escorregues
Acabou-se o teu mando
Tu aqui nem água bebes

Unknown disse...

Peço a quem deixou o comentário relativo às Casas de Infância, que entre em contacto com paisdpedroiv@gmail.com para, pelo menos, nos dizer em que Estabelecimento isso aconteceu.

Obrigada pela colaboração

Anónimo disse...

Se certos cargos públicos fossem, de facto, ocupados por indivíduos com princípios éticos, cívicos e até morais, perante a mínima suspeita sobre as suas isenções ou idoneidades, ponham, de imediato, respectivos lugares à disposição. Mas, invés disso, como sabemos, infelizmente, a prática, mais comum ou corrente, tem-nos revelado que estes personagens, quando estão indiciados ou comprometidos, até às respectivas medulas, com certos actos ilícitos, procuram, por todos os meios, manter-se nos lugares que ocupam, muitas das vezes, como vulgarmente se diz, assobiando para lado, como nada tivessem a ver com os mesmos.

Outra prática, não menos frequente, é do uso e do abuso dos respectivos cargos, ou seja, das influências destes resultantes no sentido das suas próprias protecções e /ou ilibações individuais, bem como, dos seus apaniguados ou correligionários.

Se vivêssemos num país onde houvesse o culto pelo respeito e pela lealdade perante ou pela a “coisa” pública, onde os cidadãos, através das suas participações e intervenções cívicas, tivessem, também, uma cultura de exigência perante a acção dos seus governantes, outro galo cantaria!...

Mas, este País, que é nosso, padece de males ancestrais (muito anteriores à ditadura salazarista, muito embora, certamente, ter-se-ão refinado com esta) e que têm, habitualmente, a ver com apreciação vulgarmente positiva e com elogio da esperteza saloia, do compadrio, do nepotismo e da capacidade de ludibriar ou vigarizar o erário público ou tudo aquilo que possa ter a ver com o interesse público ou com o bem comum.

Não obstante este facto, estarmos assistir ao surgimento de alguns movimentos associativos de cidadãos (ainda muito incipientes) que, muito embora constituam no nosso País uma nova realidade, deveriam ser estimulada por aqueles que nos governam e pelos próprios partidos políticos, ou seja, precisamente por aqueles que muitas vezes se queixam da falta de participação dos cidadãos. Todavia, a prática tem-nos revelado, a olhos vistos, que os nossos políticos não estão nada receptivos à participação ou intervenção dos cidadãos nas suas decisões. E, invés de o estimularem, agem, perante o associativismo, com uma enorme desconfiança e, frequentemente, consideram-no como uma espécie de ameaça (provavelmente, porque se trata de algo novo e, sobretudo, qualquer coisa que escapa ao seu controlo) e, partindo deste pressuposto, como algo a minimizar, a ignorar ou, mesmo, a abater!!!!...

Numa sociedade de consumo, como é esta em que vivemos, em que a cultura ter ou do haver se sobrepõe à do ser, o individualismo tende a ser valorizado em relação ao colectivo, ou seja, os interesses individuais ou egoístas constituem sérias e fortes barreiras ao pensar e ao agir colectivo ou no sentido do bem-estar social e da comunidade.

Num país feito desta massa humana, os seus governantes, os seus políticos, salvo algumas honrosas excepções, são homens e mulheres iguais a tantos outros, sem princípios e sem valores, gente que, muitas vezes, parece não lutar por causas, não ter ideologia, mas sim uma grande sede de poder e, acima de tudo, do estatuto ou dos benefícios que do mesmo podem retirar!!!...

Talvez, esta nossa “tese” ajude a explicar o facto de, aparentemente, da luta dos moradores do bairro dos Lóios e das Amendoeiras e todas as demais denúncias relativas as arbitrariedades cometidas pela Fundação D. Pedro IV, ainda não terem alcançado os resultados que, noutro qualquer outro Estado de Direito, há muito já teriam tido, certamente, visíveis e adequadas consequências.

Anónimo disse...

Como está bem à vista de todos os cidadãos, esta IPSS, de faz de conta, lá continua, alegremente, com o seu estatuto de "Fundação Intocável"!!!...

Os partidos, pelos vistos, andam todos eles entretidos com o "rescaldo" das eleições da Região Autónoma da Madeira, com as atoardas do Alberto João Jardim e com a Câmara Municipal de Lisboa e o Governo, pelos vistos, muito convenientemente finge que nada sabe ou ouviu!!!!!... E assim vai este desgraçado País….

Anónimo disse...

vi a reportagem emitida pela RTP. PÇena é que não tenha sido focada a gestão lastimosa que a dita fundação faz na Mansão de santqa Maria de Marvila. Onde se encontra o acordo feito entre a Segurança social e a fundação? Onde se encontram as inspectoras da Segurança Social? Não é só nos infantários que a comida é racionada. Também na referida instituição os idosos e outros utentes têm a comida, que já não é boa, devidamente contada. Se houver algum problema com utentes tão pouco éstá disponivel qualquer alimento adicional para se lhes dar. è lamentável que a Segurança Social, ou os governos que têm passado, não tenham tido em linha de conta, a vida de idosos e deficientes que lá vivem e nada façam para acabar com tal vergonha.
Viva a democracia que reina na fundação e nos senhores jornalistas que não prestaram um serviço a 100% ao desmascarar o sr. canto moniz