quarta-feira, setembro 26, 2007

Comunicado: IHRU e Moradores das Amendoeiras reunem em plenário

A Comissão de Moradores do IGAPHE do Bairro das Amendoeiras vem por este meio comunicar que irá ser realizado um plenário público na próxima quinta-feira 27 de Setembro, pelas 21h na Igreja de Sta. Beatriz no Bairro das Amendoeiras, onde irão estar presentes representantes do IHRU (Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana), entre eles a Vice-Presidente do referido instituto Dra. Maria João Freitas.

Os moradores congratulam-se que pela primeira vez em 32 anos representantes dum instituto público irão deslocar-se pessoalmente para esclarecer e responder às dúvidas dos moradores.

Esta é uma oportunidade para os moradores questionarem os representantes do Governo e do Estado Português em relação à reversão do património, já que passados 3 meses após a Assembleia da República ter aprovado por unanimidade uma resolução para retirar o património à Fundação D. Pedro IV, a Fundação continua sem assinar o auto de reversão, continua a ser proprietária dos dois bairros e continua ainda a ser titular dos contratos inerentes ao edificado.

Mais uma vez os moradores vivem angustiados e incertos quanto ao futuro das suas habitações porque apesar da decisão unanime de um orgão soberano, continuam sem o seu problema resolvido, estando dependentes de respostas e soluções políticas por parte do Governo e dos seus representantes, exigindo-se aos mesmos uma resposta enérgica e definitiva.

Os moradores estão determinados em retomar as acções reivindicativas para que o Governo cumpra a decisão soberana da Assembleia da República e para que a apelidada “Fundação intocável” seja finalmente extinta, cumprindo-se assim as conclusões do relatório nº75/96 da Inspecção Geral da Segurança Social (IGSS).

20 comentários:

Info Lóios disse...

Srº Carlos Palminha, vimos por este meio agradeçer a vossa visita como tambem a informação.

Recebemos com agrado o vosso comunicado.

Tambem lhe podemos dizer que foi publicado na integra.

Estamos com todos, desde que exista respeito e democracia.

Os melhores cumprimentos

Anónimo disse...

Por este andar, será necessário efectuar-se outra manifestação, a solicitar-se a extinção da Fundação D. Pedro IV.

Anónimo disse...

A Fundação D. Pedro IV e o seu presidente, continuam a fazer o jogo do rato e do gato.
De acordo com algumas informações,em relação ao património o auto de reversão ainda não foi assinado, porque a Fundação está a apresentar despesas com valores elevadíssimos, e não apresenta as respectivas facturas, não nos espanta o método de actuação é o mesmo que se passava no IGAPHE,quem poder consultar o processo de investigação existente no Ministério das Obras Públicas, que data de 1989 e 1990, chega à conclusão que existem pessoas que não mudam a forma de lesar o Estado e os cidadãos.
Quanto à sede da Fundação D. Pedro IV, na Travessa do Torel nº 1, as placas indificativas de todas as empresas e cooperativas ligadas ao ramo imobiliário foram retiradas da fachada do edificio,só que as empresas continuam a funcionar na mesma dentro do edificio, onde também continua a ser um equipamento de infãncia, onde todos os dias crianças e homens de negócios partinham o mesmo espaço fisico.
Quanto à Mansão de Marvila, Canto Moniz, e suas duas damas louraças continuam a fazer os seus grandes negócios, a cobrar valores mensais por cada utente cerca de €2.500,00 e €3.000,00 mil euros, está a tornar a Mansão de Marvila em um hotel de luxo para os idosos de grandes recursos económicos, enquanto os idosos mais carenciados e que se encontram na parte sem intervenção de obras a suas familias estão a levar: (fraldas,leite e farinhas diversas para papas),é vergolhoso tudo isto, o desvirtuar daquele antigo convento e palacete, doado por Dª Maria Pia, para asilo ou seja, acolher velhos carenciados.
Os grandes negocios de Canto Moniz, "habitação, infância,jovens em risco e terceira idade".
Um verdadeiro maná dos deuses,neste País que está uma verdadeira república das banasas.
Assim lutemos todos para que se cumpra as conclusões do relatório 75/96.
Todos juntos pela extinção da Fundação e pelo apuramento das atrocidades cometidas por este tipo de gentalha, que prolifera no nosso Portugal.
A luta continua, chelas unida pela contra a corrupção e pela explosão da Fundação dos nossos bairros.
Viva a justa luta dos moradores.
Força a continua pelo direito à nossa habitação.
Viva a cidadania.

Anónimo disse...

Pelo amor de Deus;

Mas quem é este senhor?
Quem é esta personagem que brinca assim com o próprio Estado???

Parece anedota!

António Lemos
Lote 232

Anónimo disse...

A luta dos moradores agora é apenas com o IRU. Temos de saber o que querem e como vão resolver os nossos problemas.

A fundaçao no que se refere ás habitações, j+a não existe.

A causa foi ganha, conseguimos retirar o patrimonio

Se a fundaçao está incorrendo em ilegalidades isso já nos transcende.

Não somos policias muitos menos juizes ( tribunal )

As cartas estão na mesa todos os governantes sabem o que se passou e passa.

Agora vamos olhar para a luta que ainda está para chegar e desta vez será contra um organismo do Estado.

Anónimo disse...

Está na altura de esquecer a fundação e preparmos uma futura informaçao caso seja necessario contra o IRU.

Tem de se mostrar aos moradores que a nossa luta terminou com a ajuda de todos contra a fundaçao.

Retirando o edificado que estava em seu poder.

Anónimo disse...

Este último comentador está enganado.

Se julga que a luta contra a Fundação acabou, então está errado, porque é precisamente na acção e existência da Fundação que se encontram ainda muitos dos problemas dos moradores.

De facto, é necessário estar muito atento ao que o IHRU pretende implementar, que parece ser, para já, errado em alguns aspectos ( Auto de Cessão e Renda apoiada).

No entanto, a Fundação merece ainda muita acção.

Anónimo disse...

Esquecer a Fundação?!

Não me diga que está a defender a Fundação?...

Anónimo disse...

Cada vez que fala no processo nº75/96 vem sempre alguém a dizer para se esquecer a Fundação... O problema é que a Fundação continua a ser dona de tudo e ninguém neste Governo tem "tomates" para lhe pôr um travão.
Se o Sr. deputado Miguel Coelho tivesse aceite o ponto da extinção da Fundação na Assembleia da República isto já estava resolvido e a Fundação já pertencia à história... mas não...

Que interesses e "amizades" estão por trás da Fundação? Porque o Advogado Ricardo Sá Fernandes ainda defende a Fundação? Será que a maçonaria mais uma vez está a dominar a situação?

Anónimo disse...

Meus srs,jamais podemos esquecer a «FUNDAÇÃO«.Porque,essa coisa que diz de solidariedade,social causou problemas psicologicos graves, aos moradores de chelas,aos seus filhos.
Continua a ruobar o pais .
portanto nós cidadãos de um estado de direito, só temos de fazer,e já.
GRANDES MANIFESTAÇÕES PELA EXTINÇÃO, DESSA COISA QUE SE DIZ DE SOLIDARIEDADE SOCIAL.
São altas esferas, corruptas, que estão metidas com essa fundação,
e nós só temos de nos manifestar para a sua extinção, e mais nada, senão estamos a dar cobertura, para que neste pais continu a proliferar o roubo a injustiça ,e a traição, ao povo, que vota em jente desta como se tem visto.
TODOS PELA EXTINÇÃO DESSA FUNDAÇÃO CORRUPTA, PELA PRISÃO DO SEU PRESIDENTE«NAZI«. VIVA O POVO DE CHELAS, VIVA A GRANDE COMISSÃO DE MORADORES QUE NÃO SE VERGA, PERANTE OS OBSTACULOS QUE LHES TEEM COLOCADO.CHELAS UNIDA JAMAIS SERÁ VENCIDA.....

Anónimo disse...

Logo á noite, no plenário o que esses Srs. e Sras. em primeiro deviam fazer era apresentar um pedido de desculpas publicas, a todos os moradores que foram vitimas e irremediavelmente lesados, por toda actividade arbitrária, ilegal e criminosa que a Fundação IV, exerceu e praticou contra os moradores.

Entretanto, manda a regra do bom senso aguardar, ver e ouvir, se o pedido de desculpas vai acontecer:

Agora vamos tentar perceber, o que move a presença de tão ilustre gente, em tão nobre evento.

1º -A participação neste plenário público, de representantes do Estado, em representação da Fundação D. Pedro IV travestida de HRU, como sabiamente diz o nosso, Povo trás água no bico.

2º - E o que é a água no bico!

3º - É fazer esquecer, que os moradores tem direito á devolução dos valores das rendas que abusivamente e sem direito a Fundação D, Pedro IV se apropriou e com a conivência e consentimento do banco recebeu, deixando pessoas, que vivem com grandes dificuldades, no limiar da pobreza e miséria, sem dinheiro para comprar pão e a conta pessoal a descoberto no Banco.

4º - É também a tentativa “democrática” de branqueamento de toda actividade arbitrária, ilegal, fraudulenta e criminosa da Fundação IV.

E é preciso, que se diga, com toda a clareza e frontalidade, que todos estes abusos e arbitrariedades se passaram com o conhecimento e consentimento dos passados Governos anti-Povo, com particular destaque para o Governo anti-Povo Sócrates/Cavaco., não estando também isentos de culpas e responsabilidades os partidos com assento no parlamento de São Bento.

Pese embora a decisão aprovada em São Bento, tenha como objectivo criar ainda que temporário a ilusão que tudo pode e deve ser resolvido através de tal decisão parlamentar.

E por aqui me fico.

Nesta jornada de luta, todo o apoio A Comissão de Moradores das Amendoeiras!

Os moradores das Amendoeiras vencerão porque o Povo Vencerá!

Anónimo disse...

Espero quea reuniao de 27 de Outubro tenho ajudado a esclareçer algumas situações que se encontravam pendentes após o patrimonio ter pasado para o estado segundo decreto lei.

Sei de moradores que ficaram lesados monetariamente. Mas agora terá de caber ao IHRU restabelecer essas situaçoes como as futuras.

Mais uma vez digo que a primeira batalha foi ganha, conseguindo que o patrimonio que eestava em poder da fundação transitasse para o estado.

No fim de contas foi sempre o que pedimos ao secretario de estado.

Continuo a dizer que a fundaçao agora é um problema de policia como dos tribunais.

Espero que entendam minha perspectiva e de alguns moradores e não são poucos.

Anónimo disse...

Se alguma das comissões teem dados em que foram lesados moradores a nivel finançeiro acho muito bem que continuem ajudando essas pessoas.

Por ajudar.

Não sei o que se passa com o bloge do bairro dos loios que não tem informação nenhuma muito menos comentarios como muitas vês me apercebia.

Por acaso estava nos blogs e qual o meu espanto quando encontrei um novo blog dos loios em que essa informação se encontra virada para os problemas dos bairros de Marvila, até encontrei informação sobre o Bairro da Amendoeiras e Loios.

Se por acaso não sabem da sua existência e queiram ter interesse, é so consultar info-loios.blogspot.com

A luta vai continuar e desta vez é mesmo com o estado.

Gostaria de estar enganado para o bem de todos nós.

Anónimo disse...

Companheiros,


A Fundação D. Pedro IV já anunciou no seu site, que assinou antes de ontem o Auto de Reversão do património para o Estado.

http://www.fundacaodpedroiv.org/?id_page=28&action=newdetails&id_news=23#news

Anónimo disse...

Existe o processo 75/96, que nada foi feito depois do apuramento de uma investigação de 4 anos.
E as conclusões e propostas do inquérito do MINISTÉRIO DAS OBRAS PÚBLICAS TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES, DATADO DE 1990. "Que sejam instaurados processos disciplinares aos funcionários a seguir relatados nos seguintes pontos":
Passo a citar:
"Os funcionários no total são sete, onde consta o nome do Director de Gestão Habitacional de Lisboa engº Vasco Manuel Abranches do Canto Moniz.
"Que este relatório seja enviado à Alta Autoridade Contra a Corrupção".
O que é que foi feito deste relatório, levou o mesmo destino do relatório 75/96 ???
Quais foram as diligências do IGAPHE no apuramento interno e punição dos prevaricadores?
Será que os cidadãos e moradores dos bairros é que vão pagar uma vez mais a nigligência do Estado e má gestão das instituições públicas?
Pois é, estes senhores debitavam facturas de obras que nunca foram realizadas nos bairros, recebiam valores das mesmas facturas a serem pagas anos findos.
É uma verdadeira vergolha, por isso será o Estado a pagar a reabilitação de diversos bairros não só Amendoeiras e Lóios, porque a prática dos funcionários apontados no no inquérito acima referido, era a mesma para diversos bairros do IGAPHE na região de Lisboa.
Assim sendo o IHRU, como entidade que sucedeu ao INH e IGAPHE, tem que assumir as responsabilidades de uma má gestão ou seja não existia gestão havia isso sim,uma má prática,que era meter ao bolso tudo e o maximo que se podia, por isso, não serão os moradores que irão pagar uma vez mais a factura.
Tudo isto é escandaloso.
A Fundação D. Pedro IV e o seu presidente podem ter a certeza, que estes factos vão serem apurados.
Como diz umn poema do poeta português (Manuel Alegre)
" Mesmo na noite mais escura
Em tempos de servidão
Há sempre alguém que resiste
Há sempre alguém que diz não"
Viva a cidadania.
Pela democracia.
Todos juntos contra a corrupção.
Pela extinção Fundação e destes fundadoreszinhos que proliferam no nosso Portugal como cogumelos.
Bem haja a todos os moradores e à sua justa luta e causa.
Força não parem.

Contra a corrupção.

Anónimo disse...

O último comentador tem toda a razão quando fala do esquema de sobrefacturação ocorrido no IGAPHE, ao tempo em que o Canto Moniz era o director do Serviço de Habitação do mesmo Instituto.

A Comissão do Bairro dos Lóios até chegou a apresentar uma queixa no DIAP relativamente a esse esquema de sobrefacturação.

O problema é que como esse esquema de sobrefacturação verificou-se há vários anos, e infelizmente como o nosso código penal facilita os criminosos, corre-se o risco de esses crimes já terem prescrito.

Essa, tal como outras queixas apresentadas no ministério público, é mais uma das que merecem a vígia dos moradores.

No entanto, o que se verifica presentemente, é que o IHRU, prepara-se para aplicar o Auto de Cessão que era destinado à Fundação, bem como a renda apoiada e os representantes dos moradores, sobretudo no Bairro dos Lóios, parecem não estar a reagir contra estas atrocidades que o IHRU pretende implementar.

Anónimo disse...

O Governo PS, aprova leis para tirar criminosos da prisão e aprova leis para proteger alguns figurões da nossa sociedade que vão para a politica para sacar, também tem poder para alterar a filha da put!.....da lei do arrendamento social, DLei/166/93, que de social não tem nada.
Os rosas que foram nomeados para o IHRU, teem que dar corda aos sapatos e começar a trabalhar em uma nova legislação e toca a limpar a imagem dos anteriores organismos públicos, (INH e IGAPHE).
Há muito trabalhinho a fazer, porque ainda estão nesses organismos alguns dos tais figurões que nós bem conhecemos.
Queriam que os moradores pagassem reabilitação do edificado,é mesmo só para rir até parece anedota.
Esses caramelos é que mereciam ir para o Tarrafal ou então levarem com o arranca unhas e já não gamavam tanto, porque não tinham unhas para isso.
Abaixo a corrupção e compadrio politico.
Viva Portugal.

Anónimo disse...

Tem toda a razão:

O IHRH, afinal de contas pretende fazer o mesmo que a Fundação D. Pedro IV.

O IHRU pretende reabilitar o património com a aplicação do decreto-lei nº 166/93 de 7 de Maio, da renda apoiada, que efectivamente de social não têm nada e que nem o IGAPHE tinha aplicado.

O IHRU pretende assim, realizar obras com as rendas dos moradores, tal como foi a intenção da Fundação.

Os moradores têm de continuar a dizer NÃO a esta aldrabice.

Anónimo disse...

Aqui fica o link da notícia da "Lusa" sobre a assinatura do Auto de Reversão do património pela Fundação D. Pedro IV.

Lisboa: Fundação D. Pedro IV deixou de gerir bairro das Amendoeiras quarta-feira - comissão de moradores.

http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/7LFjo5oASWOVwbtAWv2eLg.html

Anónimo disse...

PORQUE NÃO SOUBE A SRA EXPLICAR
O QUE É RENDA ,APOIADA ,RENDA RESOLUVEL.
RENDA FIXA.
ENTÃO ,NÃO DEVIA ESTAR NAQUELE CARGO .
ISTO REAlmente é uma segunda ,d.pedro iv.
é tão triste ser ignorante................................................................................................