sábado, maio 27, 2006

Fundação à espera de 20 milhões

Saiu um artigo interessante no jornal Setúbal na rede, 20 milhões para habitação a custos reduzidos em Almada. Este artigo não é mais do que propanga por parte da Fundação, pois neste momento existe um litígio por causa de terrenos em Almada com a respectiva Câmara Municipal.

Gosto particularmente da parte:
"O assessor do presidente desta fundação acrescenta ainda que a instituição “não tem objectivos lucrativos” e que “todo o dinheiro ganho é para reinvestir na área do social”. Para a fundação trabalham “cerca de 300 pessoas, mas apenas 170 são da instituição”, sendo grande parte dos restantes trabalhadores “funcionários públicos”, conclui."

Pura propaganda e demagogia!!

19 comentários:

Anónimo disse...

Após ter encontrado uma notícia sobre a problemática da trasnsferência dos fogos dos Bairros dos Lóios e Amendoeira,para a Fundação D. Pedro IV, verifiquei na mesma notíca, um facto estranho por parte da então vereadora, responsável pela habitação social em Lisboa, Helena Lopes da Costa.

Tal como poderão analisar, a mesma vereadora, efectuou no fim da reunião em que os deputados municipais chumbaram a proposta de transferência dos fogos para a Câmara, uma referência para o facto de a Fundação D. Pedro IV na altura estar interessada nos fogos dos respectivos bairros.

Se analisarem bem, é no mínimo estranho, que a mesma vereadora já tivesse conhecimento do então interesse da Fundação na gestão dos Fogos.

Solicito a vossa atenção para este facto, que já antevia o que iria acontecer às habitações dos bairros dos Lóios e das Amendoeiras.

Obrigado.


Notícia:

In Jornal de Notícias, 24 de Março de 2004

(http://jn.sapo.pt/2004/03/24/grande_lisboa/assembleia_recusa_aceitar_1464_fogos.html)

Assembleia recusa aceitar 1464 fogos do IGAPHE

A Assembleia Municipal de Lisboa decidiu ontem, com os votos contra do PS, PCP, BE e Verdes, recusar a transferência de 1464 fogos, propriedade do Instituto de Gestão e Alienação do Património Habitacional do Estado (IGAPHE), para o património municipal, por entender que se tratam de casas em mau estado de conservação.

Em causa estava a transferência de 1464 casas, maioritariamente localizadas em Chelas, que passariam para a propriedade do município, ao abrigo da lei de transferência de atribuições e competências para as autarquias. Os deputados da Oposição consideraram que se tratava de um "presente envenenado", devido ao estado degradado da maioria das habitações. E defenderam que a autarquia deveria ter negociado contrapartidas com o Estado, antes de aceitar o protocolo, votado em câmara com posições contra do PCP e abstenção do PS.

Helena Lopes da Costa, vereadora responsável pela Habitação, garantiu que "foi para ajudar os moradores desses fogos" que decidiu aceitar a transferência. E disse que "existem inúmeras Instituições Particulares de Solidariedade Social e instituições privadas, entre as quais a Fundação D. Pedro IV, que estão interessadas em ficar com este património".

"Não os queria entregar de mão beijada a uma instituição privada", disse, visto que os fogos estão avaliados em mais de 34 milhões de euros. O argumento não convenceu a Oposição, que recusou a proposta.

Outro dos momentos altos da reunião foi o debate do parque de estacionamento previsto para a Rua Lins do Rego, com Santana Lopes a recordar que o processo remonta ao anterior executivo, que então viabilizou o negócio e agora o critica. O assunto foi adiado para debate na Comissão de Urbanismo e Rede Viária. G. P.

In Jornal de Notícias, 24 de Março de 2004

(http://jn.sapo.pt/2004/03/24/grande_lisboa/assembleia_recusa_aceitar_1464_fogos.html)

Anónimo disse...

Relativamente à notícia do "Jornal de Notícias", verifico que o respectivo link não se encontra completo, como tal, indico o mesmo novamente.

Obrigado.

http://jn.sapo.pt/2004/03/24/grande_lisboa/assembleia_recusa_aceitar_1464_fogos.html

Anónimo disse...

De facto, o respectivo link, nunca fica completo, como tal para a encontrarem a mesma notícia, basta irem ao site do Sapo Notícias, inserirem a palavra IGAPHE e encontrarem a notícia com o seguinte título:

"Assembleia recusa aceitar 1464 fogos do IGAPHE"

Obrigado.

Carlos Palminha disse...

Esse facto é verdade. A comissão de moradores alertou para esse facto em Novembro de 2006, mas parece que ninguém quer somar 1+1.

Na Acta nº 51 da Assembleia Municipal de Lisboa, na discussão da proposta nº109/2004 podem realmente ler-se essas declarações da então vereadora.

Mas há mais...

No dia 16 de Fevereiro de 2006, na discussão em plenário da Assembleia da República pode ler-se e perceber o comprometimento da deputada com a dita Fundação.

Anónimo disse...

Justiça Social, é o que essa Fundação D. Pedro IV está a fazer.
Não podemos continuar a pagar uns pelos outros.
Quem quer casa que as pague, no minimo consoante os seus rendimentos.
O Decreto Lei 166/93 é muito justo.

Anónimo disse...

Justiça Social... QUE LATA!

E o corrupto e pedófilo do Canto Moniz, que anda a mamar à conta do Estado?? Esse cabrão devia estar preso!

A lei é clara, meu amigo... Aos moradores das Amendoeiras não se aplica essa merda de Decreto-Lei!

Informe-se e não seja burro!

Anónimo disse...

Será que a definição de justiça social é enganar tudo e todos para conseguir chegar onde se quer????
As noticias que têm saído nos jornais mostram bem que esta fundação faz. Quem diz que esta fundação esta a fazer justiça social, das duas uma, ou também está a ganhar com isso ou então anda muito pouco informado de quem é esta fundação e das suas atitudes.

Anónimo disse...

Relativamente à pessoa que escreveu um comentário a afirmar que a Fundação D. Pedro IV está a fazer “justiça social” e que “o Decreto Lei 166/93 é muito justo” e por que até nem tenho o hábito de ligar a comentários ignorantes de quem não sabe o que está a afirmar ou porque até poderá ser mais um daqueles palermas que batem palmas a ladrões e corruptos, para essa pessoa o máximo que se pode pedir é que não se manifeste muito porque poderá acabar por se sentir envergonhada.

Para esse ou essa ignorante, que pelos vistos não sabe o que é justiça social, apenas podemos responder que uma Fundação que cresceu com o dinheiro dos mais necessitados, nunca irá fazer justiça em lado nenhum.

Para quem de facto já se percebeu que não tem o mínimo conhecimento do que é a eficácia de uma lei, apenas podemos dizer que a Renda Apoiada não é a que se enquadra com maior justiça em habitações de âmbito social, mas podemos dar-lhe umas lições de saber aprender a decifrar uma lei, que talvez se lhe fique bem:

A Renda Apoiada baseia-se numa fórmula de cálculo demasiadamente dependente dos dos rendimentos dos moradores, sem ter em conta outros factores sociais importantes para se garantir a sustentabilidade social e financeira das famílias e daí o seu resultado final traduzir-se em rendas altas desfazadas da realidade social.

No entanto, de acordo com a sua suposta “justiça social” a Fundação D. Pedro IV poderia e deveria ter optado por outras soluções que se adequassem à realidade social das famílias de Chelas, mas preferiu optar pela prática da Renda Apoiada porque sabia que esta se traduziria em termos práticos num grande aumento do valor das rendas para efectuar negócio com a habitação social, ilegalmente.

Para si, que não entende o que está a afimar, podemos também-lhe indicar-lhe para ir ao arquivo do jornal “Público” e consultar duas peças jornalísticas, uma do dia 1 de Abril de 2006 e outra do dia 20 de Maio de 2006, nas quais poderá verificar o que é verdadeiramente a Fundação D. Pedro IV e os corruptos que estão à frente da mesma e que se servem da Fundação para sustentar negócios pessoais.

Para si, Sr ou Srª ignorante, como queira, as duas podem ficar-lhe bem, podemos dizer-lhe que só então depois de se informar poderá falar deste assunto, que pessoas como o sr. ou a srª não entendem nada. ( Não é por acaso que Portugal é um país onde predomina o maior atraso e ignorância da Europa, já se percebeu porquê).

Mais lhe podemos dizer que a Fundação D. Pedro IV, que o Sr. ou a Srª afirma fazer “Justiça Social” tem alguns quantos processos em tribunal contra a mesma, que por motivos de “Justiça Social” não será concerteza.

Mas Sr. ou Srª ignorante, a dita Fundação que o Sr. ou a Srª afirma fazer “Justiça Social”, acredite, e nunca se esqueça que essa Fundação o Sr. ou a Srª ouvirá falar muitas vezes, mas sempre relacionada com actos ilegais, contrários à “Justiça Social”.

Podemos também afirmar-lhe que na realidade, a Fundação D. Pedro IV pelos seus actos anti-solidariedade social, não tem legitimidade e competência nenhuma para gerir os fogos dos dois bairros de Chelas, que lhe foram atribuídos gratuitamente através de um concurso público falseado.

Para si, termino com a citação de duas frases que poderão ficar-lhe muito bem:

Provérbio:

“O mal da ignorância é que vai adquirindo confiança à medida que se prolonga”.


“Não há nada mais terrível do que uma ignorância activa”.

Goethe
Escritor, cientista e filósofo alemão

Anónimo disse...

Além deste envolvimento da então vereadora da Câmara Municipal de Lisboa, Helena Lopes da Costa(que um dia, o país irá saber quem é verdadeiramente esta senhora), com a Fundação D. Pedro IV, verificam-se outras situações espantosas em todo este processo.

De facto, já se percebeu que a Fundação D. Pedro IV teve o apoio de algumas "marionetas políticas" portuguesas em vários dos seus actos de ilegalidade.

Mas, curiosamente, um dos factos mais espantosos neste processo da gestão dos fogos de Chelas, tem sido o comportamento de alguns meios de comunicação social.

Entre os quais, o mais inadmissível tem sido o das televisões, que não se dignificaram a transmitir as duas manifestações realizadas pelos moradores.

O mesmo se verifica relativamente aos vários cartazes expostos na zona central de Chelas a denunciar todo esta problemática da habitação e as ilegalidades da Fundação D. Pedro IV.

Indamissivelmente, a RTP, que se encontra localizada numa zona muito próxima da zona central de Chelas, não se digna a efectuar uma reportagem sobre este problema que diz respeito a todos os portugueses, que é o problema da habitação.

De facto, estamos a verificar que além de uma política e de uma justiça salazarenta, temos também um comunicação social salazarenta, que "descrimina" os mais desfavorecidos, ao não informar e denunciar sobre os problemas dos mesmos.

As televisões deveriam ser processadas por encobrimento e parcialidade de informação relativamente ao problema habitacional dos moradores de Chelas.

Vários outros assuntos com menor importância e interesse público são exibidos nos "Royality Shows" dos telejornais.

Quanto aos mesmos moradores e respectivas comissões, devo dizer que têm tido uma verdadeira atitude de cidadania e de resistência, ao não aceitarem o que meia dúzia de políticos, respectivos "amigos" e tecnocratas negligentes pretendem impor sobre cidadãos, que têm direitos adquiridos e que não podem ser retirados pela (má) vontade de meia dúzia de corruptos.

A Fundação D. Pedro IV, bem como algumas "personalidades", estão, quanto a mim, envolvidos num dos maiores escandâlos da realidade portuguesa, e sobre esta Fundação, muitos mais contornos se conhecerão, bem como das pessoas que os ajudaram a crescer com base em processos ilegais.


Como tal, o sentido da não desistência é fundamental. Se foram necessários vários anos para se descobrir a vergonha que se passava na Casa Pia, os moradores de Chelas lutarão até onde for necessário para denunciar e resistir aos corruptos da Fundação D. Pedro IV, bem como alguns "amigos" políticos e pessoas do funcionalismo público incompetente que têm ajudado a que uma Fundação se aproveite dos mais desfavorecidos para servir os negócios pessoais de quem se encontra à frente da mesma.

É devido a este tipo de pessoas e instituições que Portugal é hoje um dos mais, se não o mais atrasado país da União Europeia.

Apesar da intimidação que a Fundação tenta impor aos moradores, serão os mesmos a contribuir para remeter a mesma Fundação para o lugar onde merece estar: sob investigação do ministério público.

Se fomos enganados pelo Estado e sucessivos governos ao longo destes anos, está na altura de chamar esses senhores à responsabilidade pelos actos que cometeram.

Quanto ao direito pelo qual todos lutamos, que é o direito à habitação, só nos resta continuarmos a nossa luta, porque esse é um direito nosso, adquirido há muito tempo.

Em termos finais, expresso o meu comentário positivo a este blogue, bem como ao blogue do Bairro do Lóios, que se configuram como espaços fundamentais de informação e discussão de uma causa pela qual todos lutamos.


A razão está e estará sempre do nosso lado.

Juntos e inteligentemente (ao contrário da Fundação) venceremos.

Carlos Palminha disse...

É claro que no meu último comentário eu queria dizer Novembro de 2005 e não 2006... ao contrário da Vereadora Helena Lopes da Costa, a Comissão de Moradores ainda não tem a capacidade de adivinhar o futuro!

Anónimo disse...

Estes blogs onde o autor, anónimo claro, escreve os post's e comenta os seus próprios textos não deixam de ser engraçados.

Anónimo disse...

ESSES CORRUPTOS. DESSA TAL FUNDAÇAO VAO LEVAR UMA GRANDE LIÇAO .MAS.PELOS MORADORES QUANDO TODOS SE JUNTAREM A PORTA DA MESMA E PEDIREM A CABEÇA DO CANTO MONIZ PARA DAR AOS PORCOS, DUVIDO QUE ELES QUEIRAM'..ENTAO E A LUISA..PPP QUE FAZEMOS A ESSA VACA' LOGO SE VE.

Anónimo disse...

Seu/sua grande imbecil.
Julgas que em Chelas só há uma pessoa com capacidade para te responder à letra?
Enganas-te. Sentimos à distancia o cheiro de porcos para a engorda.
Estão sequiosos?
Bebam a v/ propria urina.
Bando de bestas.
O que aqui se escreve é o sentimento da população para com os da vossa laia.
Termino por aqui, porque a minha vontade é calçar o chinelo, pois tambem o sei usar, e chamar-vos todos os nomes proprios com muitos pis!!! pelo meio.
Nao temos medos, desenganem-se..
Vão à erva enquanto a ervilha enche....

Anónimo disse...

E TAO GRANDE A RAIVA QUE SINTO
POR ALGUNS POLITICOS A QUEM O MEU
POBRE POVO DA O SEU VOTO.ACORDEM AMIGOS NAO VOTEM MAIS COMTRA VOS .
VIRAM A CONVERSSA DO CARMONA O MONIZ FINANCIOU A CAMPANHA DELE.

Anónimo disse...

OLA AMIGOS SOU A PERPETUA DA PORIFICAÇAO. VOSSA AMIGA
VOU AJUDAR A DESMASCARAR ESSA FUNDAÇAO .E OS PEDOFILOS QUE LA ESTAO . E QUE ESTAO TAMBEM NA PRESIDENCIA DA REPUBLICA, E NAO SO,,, ,,,.FIQUEM ATENTOS........
BEIJOS
DA AMIGA.. PERPETUA

Anónimo disse...

Carrissimo, não duvido da capacidade das pessoas de Chelas, antes pelo contrário.
Aliás, em relação a si, não fossem algumas frases mais ordinárias como: "Bebam a v/ propria urina" não duvidaria que estávamos na presença um professor universitário, defensor e claro está BENEFICIÁRIO de uma renda reduzida.

Anónimo disse...

Gente que defende o Canto Moniz só pode ser ordinario como ele.
Para gente ordinária, ordinária e meia.
Sua Exª. está muito preocupado/a com o valor das prestações de renda fixa pagas pelos moradores de Chelas.
Está a ver a sua percentagem a fugir?
Pois digo-lhe mais, os moradores pagam o que teem a pagar e V.Exª.,
quem lhe pagou ou continua a pagar a casa onde mora?
Sera gente da laia do Canto Moniz?
deve ser.
Não pense que vou continuar a dar perolas a porcos!
São demasiado preciosas.

Carlos Palminha disse...

Independentemente das opiniões dos moradores anónimos e outras pessoas anónimas que participam na discussão aqui no blog, acho que vale a pena explicar esta questão aos cidadãos que dizem precisamente que temos uma "renda baixa"...

Em breve sairá um "POST" sobre isso. Até lá, viva a Democracia, viva a Liberdade de Expressão, viva o direito à Resistência.

Anónimo disse...

AS PESSOAS QUE NAO SABEM DO QUE SE TRATA NAO DEVIAM COMENTAR CONTRA O POVO DE CHELAS. OU SERÁ QUE E POR SEREM DE CHELAS?