Presidente da fundação desvaloriza a contestação e diz que a procura aumentou um por cento
O modelo de gestão dos estabelecimentos de infância da Fundação D. Pedro IV, “que revela não ser consoante com o que deve ser uma instituição particular de solidariedade social com estatuto de utilidade pública”, e a “falta de respeito pelas crianças, pelos pais e pelos funcionários” são algumas das razões invocadas por dois dos pais que não renovaram a matrícula dos filhos na instituição.
“Não podemos permitir que o nosso filho frequente uma instituição presidida por quem tão pouco sabe de pedagogia, de acção social (…) e sobre quem recaem tantas suspeitas de actos ilícitos”, justificam os pais de um rapaz que deixou de frequentar o estabelecimento de Santana, na Pena. As explicações constam de uma carta publicada num blogue criado há vários meses, no auge dos protestos dos pais contra a fundação.
Segundo dois pais ouvidos pelo PÚBLICO, são vários os encarregados de educação que estão a retirar os filhos dos estabelecimentos de infância da Fundação D. Pedro IV, que recebem cerca de 850 crianças, especialmente do de Santana. Tiago Mota Saraiva fala num “processo de deserção dos pais”, nomeadamente entre os que integravam a associação de pais.
O presidente da fundação desvaloriza estas informações, explicando que “há sempre todos os anos algumas famílias que saem” e adiantando que para o próximo ano lectivo a procura para o conjunto dos sete estabelecimentos é “um por cento” superior àquela que se registou no último ano. “Temos casas com uma brutalidade de filas de espera”, garante Vasco Canto Moniz.
Já Tiago Mota Saraiva considera “inadmissível que o Governo e o PS tenham entendido que a fundação era incapaz de gerir os bairros dos Lóios e das Amendoeiras e continuem sem investigar minimamente a situação das creches e dos lares”. Este pai lamenta que o PS tenha sido o único partido a votar contra a “realização das diligências necessárias para o apuramento de todas as responsabilidades civis e criminais relacionadas com ilegalidades cometidas em nome da fundação”, como propunha o PCP.
O modelo de gestão dos estabelecimentos de infância da Fundação D. Pedro IV, “que revela não ser consoante com o que deve ser uma instituição particular de solidariedade social com estatuto de utilidade pública”, e a “falta de respeito pelas crianças, pelos pais e pelos funcionários” são algumas das razões invocadas por dois dos pais que não renovaram a matrícula dos filhos na instituição.
“Não podemos permitir que o nosso filho frequente uma instituição presidida por quem tão pouco sabe de pedagogia, de acção social (…) e sobre quem recaem tantas suspeitas de actos ilícitos”, justificam os pais de um rapaz que deixou de frequentar o estabelecimento de Santana, na Pena. As explicações constam de uma carta publicada num blogue criado há vários meses, no auge dos protestos dos pais contra a fundação.
Segundo dois pais ouvidos pelo PÚBLICO, são vários os encarregados de educação que estão a retirar os filhos dos estabelecimentos de infância da Fundação D. Pedro IV, que recebem cerca de 850 crianças, especialmente do de Santana. Tiago Mota Saraiva fala num “processo de deserção dos pais”, nomeadamente entre os que integravam a associação de pais.
O presidente da fundação desvaloriza estas informações, explicando que “há sempre todos os anos algumas famílias que saem” e adiantando que para o próximo ano lectivo a procura para o conjunto dos sete estabelecimentos é “um por cento” superior àquela que se registou no último ano. “Temos casas com uma brutalidade de filas de espera”, garante Vasco Canto Moniz.
Já Tiago Mota Saraiva considera “inadmissível que o Governo e o PS tenham entendido que a fundação era incapaz de gerir os bairros dos Lóios e das Amendoeiras e continuem sem investigar minimamente a situação das creches e dos lares”. Este pai lamenta que o PS tenha sido o único partido a votar contra a “realização das diligências necessárias para o apuramento de todas as responsabilidades civis e criminais relacionadas com ilegalidades cometidas em nome da fundação”, como propunha o PCP.
in Jornal Público, 14/Julho/2007
1 comentário:
MUITO BEM SR. TIAGO TEM TODA A RAZÃO, EXTINÇÃO DA FUNDAÇÃO, É A PALAVRA CERTA.
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