quarta-feira, julho 04, 2007

Fotos do debate nos Lóios

(Fotos retiradas do blog dos Bairro dos Loios e do blog dos Cidadaos por Lisboa)

8 comentários:

Anónimo disse...

O Debate, realizado no Bairro dos Lóios, no dia 1 de Julho de 2007, com representantes das onze candidaturas correntes às próximas eleições intercalares à Câmara Municipal de Lisboa, convidadas pela Associação Tempo de Mudar – ATM (nas instalações da qual o mesmo se realizou) e pela Comissão de Inquilinos do IGAPHE do referido Bairro, que foi excelentemente moderado pelo Jornalista Luís Claro do Rádio Clube Português, teve, entre outros, o mérito de revelar que os que ali demonstraram estar melhor preparados ou habilitados para o mesmo, foram os candidatos que, desde há muito, têm tido mais contacto com as populações daquela área da zona Oriental de Lisboa ou, mais precisamente, da Freguesia de Marvila.

Foi notória a forma como alguns dos candidatos dominavam, mais que outros, as diversas matérias que lhes foram colocadas, entre as quais, destacamos: o mau estado do edificado do IGAPHE do Bairro dos Lóios e das Amendoeiras; a transferência do referido edificado para a Fundação D. Pedro IV e as suas nefastas e conhecidas consequências; a da necessidade de qualificação dos espaços públicos dos Lóios e a da, inadmissível e incompreensível, demora, de há anos, da abertura aos utentes da Extensão do Centro de Saúde de Marvila.

Entre aqueles que, no referido Debate, sem qualquer margem para dúvidas, revelaram-se melhor preparados e conhecedores das diferentes matérias, que vieram a lume, colocadas quer pelo moderador, quer por alguns dos moradores ali presentes, é justo destacarmos os nomes de: José Sá Fernandes (Bloco de Esquerda); Helena Roseta (Independente) e Manuel Figueiredo (CDU).

Do nosso ponto de vista, esta foi, sem quaisquer sombra de dúvidas, a demonstração, clara e inequívoca, da diferença entre aqueles que, ao longo dos tempos, têm estado mais próximos das populações, facto que nos remete para os que têm uma visão duma cidade construída na base da participação dos cidadãos ou, dos munícipes, em claro e evidente contraste com a daqueles que, ao invés desta, concebem a vivência na cidade ditada a partir dos seus futuros gabinetes, ou seja, longe e distante da audição e, sobretudo, da participação activa das populações interessadas.

Digno de nota foram, também, os esforços realizados por alguns dos candidatos que, não dominando com a devida propriedade todos os assuntos que estiveram em debate, fizeram um notório e apreciável esforço por os perceber e apoiar as legítimas reivindicações dos moradores interessados, como foram os casos de: Garcia Pereira (PCTP/MRPP); Manuel Monteiro (PND); e do representante da candidatura do MPT.

Menos bem, estiveram alguns dos candidatos que estiveram, também, presentes, como: a representante da Candidatura Independente de Carmona Rodrigues e da do PPD/PSD e, ainda, da PS.

Lamentável e a todos os títulos reprovável foi a atitude do Arqt.º Manuel Salgado (PS) que, logo no início do aludido Debate, usou da palavra para defender e legitimar a atitude arrogante, prepotente, indelicada e politicamente incorrecta, assumida, na véspera, pelo cabeça da lista proposta pelo Partido Socialista, Dr. António Costa, na sede da Comissão de Moradores do Bairro das Amendoeiras, quando desatou aos murros na mesa perante uma interpolação ou observação, legítima e correctamente colocada, por um dos membros da citada Comissão, referindo-se ao facto de resolvido que venha estar o problema da transferência do edificado do IGAPHE dos bairros dos Lóios e das Amendoeiras para Fundação D. Pedro IV outras ficarem ainda por resolver devido ao facto do Grupo Parlamentar do PS, com o sentido do seu voto, ter, no dia 21 de Junho passado, na Assembleia da República, inviabilizado o Ponto N.º 4 da Proposta de Resolução N.º 210/X, apresentada ao referido Parlamento pelo Grupo Parlamentar do Partido Comunista Português – PCP, ou seja, “a realização das diligências necessárias para o apuramento de todas as responsabilidades civis e criminais relacionadas com ilegalidades cometidas em nome da Fundação D. Pedro IV e com o respectivo encobrimento”, salientando que a “corrupção”, que tinha sido umas das bandeiras anunciadas pelo o actual Governo da República, iria, no caso concreto, continuar a subsistir atingindo outros interesses da mesma Fundação e outros cidadãos que deles usufruem. Estes são, em nosso entender, por exemplo, os casos da Mansão de Santa Maria de Marvila e dos sete equipamentos de infância que irão continuar sob gestão da famigerada Fundação D. Pedro IV, além de outras interesses a que mesma está ligada, que se prendem quer com o movimento cooperativo habitacional, quer com a especulação imobiliária e com a utilização de fundos, subsídios e benesses que irá continuar a auferir do próprio Estado.

Anónimo disse...

Por lapso, no nosso comentário anterior, não nos referimos à prestação, no referido debate realizado no dia 1 de Julho passado, no Bairro dos Lóios, da representação do CDS-PP que, do nosso ponto de vista, embora idêntica à dos candidatos à dos candidatos Garcia Pereira (PCTP/MRPP); Manuel Monteiro (PND); e do representante da candidatura do MPT, contudo, relativamente a algumas matérias, designadamente, ao edificado do IGAPHE e às resultantes da transferência deste edificado para a Fundação D. Pedro IV, pareceu-nos mais seguro e documentado. Ficam, pois, aqui registadas o nosso pedido de desculpas.

Intencionalmente, não fizemos qualquer referência ao Candidato Independente, Gonçalo da Câmara Pereira, pelo facto do mesmo ter, logo no início do citado evento, abandonado, inexplicavelmente, o mesmo.

Anónimo disse...

Parabens a todos que colaboraram e contribuiram neste evento.
A ATM e os cidadãos, deram uma lição de democracia, a muitos politicos do nosso País,que fazem da politica profissão.
Grande lição de civismo e prestação de serviço público.
Um grande bem haja.
Eugénia Margarida.

egaspar disse...

MUITOS SÃO OS PARTIDOS CONDENADOS À MORTE DIALÉCTICA!

Mais de trinta anos passados sobre a instauração do regime democrático no nosso País, cada vez mais se tem vindo generalizar, entre os cidadãos, um clima uma grande desconfiança em relação aos partidos políticos, que, crescentemente, tem-se traduzido numa clara apatia do mesmos em relação às eleições e, em consequência desta, a uma grande abstenção nos actos eleitorais.

No entanto, os partidos ganhadores, aparentemente indiferentes a este fenómeno, governam o País ou as respectivas autarquias, especialmente, quando são detentores duma suposta maioria clara, pondo em prática medidas que, muitas das vezes, nem correspondem aos programas que foram sufragados nos respectivos actos eleitorais.

Sabemos, outrossim, também, que, em torno dos partidos com “vocação de poder”, estão como que instaladas determinadas clientelas ou “lobbies” que influenciem, frequentemente, decisivamente as prioridades e decisões políticas que, em cada momento, são tomadas.

É óbvio que os cidadãos, independente das seus respectivos graus ou níveis de instrução, de escolaridade ou de cultura, já se aperceberam destes ”entorses” da nossa democracia parlamentar.

O comum do cidadão já chegou, desde há muito, à conclusão que, de um modo geral, os partidos só se lembram dos eleitores quando estão próximas as eleições. Estas são, por via de regra, altura para: apoiar ou explorar as legítimas e justas revindicações destes ou, para aqueles que estão no poder, levarem a efeito obras e para, muitas das vezes, com pompa e circunstância, procederem às inaugurações das mesmas. Todavia, esta táctica ou estratégia de tentar encher o olho ao “povão” com muito cimento e betão é coisa que, em muitos sítios, começa já a não resultar e, pelo vistos, alguns partidos ainda não se aperceberam ou, melhor, teimam em não querer perceber, estas alterações dialécticas que, cada vez mais, estão-se a operar na nossa sociedade.

O desencanto com a política partidária que, nalguns países com uma tradição de democracia parlamentar já existe há mais tempo, está a dar lugar, tal como sucedeu nesses países, ao aparecimento, no nosso País ainda de modo muito incipiente, mas com uma notória e visível tendência para o seu crescimento de movimentos e de associações de cívicas que, ao contrário dos partidos, têm a faculdade de unir os cidadãos em torno de questões muito concretas ou de objectivos comuns, unindo-os, a organizando-os e, deste modo, levando-os pugnarem ou lutarem por esses fins ou objectivos lhes são comuns.

Ao que parece, os nossos partidos políticos, na sua esmagadora maioria, ainda não despertaram para este nova realidade e continuam, indiferentes, cegos, surdos e quedos a este novo real, produzindo nos seus gabinetes de campanha e nas suas sedes partidárias uma propaganda cheia de slogans ou palavras de ordem que, pelos vistos, a muitos já nada diz e cujos resultados são bem notório e visíveis na abstenção de cada vez mais cidadãos nos actos eleitorais.

Anónimo disse...

Também concordo, que no debate realizado no dia 1 de Julho estiveram candidatos e representantes dos candidatos, que se mostraram e revelaram, estarem longe e muito longe da realidade do que se passa com os moradores do Bairro das Amendoeiras e do Bairro dos Lóios bem como dos problemas que afectam a Cidade de Lisboa.

Porque de facto e é a dura realidade, esses candidatos bem como as forças políticas que os apoiam incluindo os “independentes” sempre estiveram na Câmara.

E por assim ter sido é que com toda a legitimidade e sem excepção, devem ser responsabilizados pela situação de caos e desgraça em que Lisboa se encontra.

Por outro lado é preciso ser justo e esclarecer e também por amor á verdade que o Dr. Garcia Pereira bem como o PCTP/MRPP nunca estiveram na Câmara.

Por tais factos serem de uma pura e cristalina verdade, no próximo dia 15 de Julho o Povo não deve voltar a dar seu generoso voto a esses a essas forças politicas incluindo os “independentes” sob pena de continuar tudo na mesma e os problemas se agravarem.

Por outro lado, e também por amor á verdade. É preciso ser-mos justos e reconhecer que o Dr. Garcia Pereira foi o único que fez uma profunda análise política, objectiva e profunda da realidade e da situação em que se encontra a nossa querida cidade de Lisboa.

Não só denunciando a grave situação em que Lisboa se encontra, como também identificou os respectivos responsáveis. Pela situação em que Lisboa se encontra, e ainda indicou o caminho a ser seguido para a resolução dos respectivos problemas

Estando assim o Dr. Garcia Pereira muito mais perto dos problemas dos moradores não só do Bairro das Amendoeiras e dos Lóios mas também do Povo de Lisboa.
E a anos-luz de todos os outros candidatos.

Se quiserem confirmar o que eu digo é só consultar estes vídeos com a intervenção na íntegra do Dr. Garcia Pereira no debate do dia 1 de Julho de 2007.

Vídeo1 http://br.youtube.com/watch?v=9LRwp6ayE78

Video2 http://br.youtube.com/watch?v=S35xCr7SpIE

Em frente com justa Luta do Povo do Bairro dos Lóios e das Amendoeiras!

O Povo Vencerá!

Anónimo disse...

O José Sá Fernandes conversou ontem com o secretário de Estado do Ordenamento do Território e das Cidades.

Pelas suas palavras, o secretário de Estado terá dito que pretende reverter o património para o Estado.

Jornal de Noticias

http://jn.sapo.pt/2007/07/07/pais/sa_fernandes_confia_solucao_para_loi.html

Anónimo disse...

Sá Fernandes preocupado com gestão de bairros

TVI

http://www.tvi.iol.pt/informacao/noticia.php?id=829712

Anónimo disse...

O candidato à presidência da Câmara Municipal de Lisboa Garcia Pereira visitou o Bairro das Amendoeiras.

Diário Digital

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=9&id_news=284819