segunda-feira, julho 16, 2007

Pais de crianças da Fundação D. Pedro IV promovem protesto

Pais de crianças que frequentam a creche no edifício sede da Fundação D. Pedro IV, em Lisboa, estão a protestar pela realização de um almoço no refeitório, alegando que os filhos são obrigados a comer no pátio.

Em declarações à agência Lusa, um dos pais, Tiago Mota Saraiva, afirmou que o presidente da fundação, Vasco Canto Moniz, já utilizou em anos anteriores o refeitório para a realização de almoços e que quando tal sucede as crianças comem no pátio, só que «hoje está a chover».
Num e-mail enviado aos pais esta manhã e que os convida a manifestarem-se, Tiago Mota Saraiva afirma que o responsável da fundação está a promover «um almoço privado», que fará com que as crianças «não possam almoçar no refeitório».
«O refeitório onde está a decorrer este evento situa-se muito próximo da sala dos três anos e berçário, sendo de prever que nenhum dos nossos filhos possa fazer a sesta», lê-se no e-mail.
«Já temos garantia da Inspecção da Segurança Social, que tem seguido atentamente o caso da Fundação D. Pedro IV, vai enviar uma inspecção ainda hoje», disse à Lusa o pai.
O mesmo encarregado de educação indicou que os pais foram informados esta manhã de que havia um almoço da administração.
De acordo com a mesma fonte, o Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social está a receber queixas dos pais via e-mail.
Fonte do ministério afirmou à Lusa que todas as solicitações são respondidas aos próprios antes de qualquer declaração à Comunicação Social.
A Lusa contactou também a Fundação, mas não foi possível falar com o responsável da instituição, que se encontra «num almoço anual do conselho», segundo fonte do seu gabinete, que remeteu uma resposta para mais tarde.

1 comentário:

Anónimo disse...

Meus amigos,

Nós inquilinos, conseguimos que a fundação ficasse sem a gestão do edificado dos Lóios e Amendoeiras. Uma victórioa sem dúvida!

Mas, nesta luta que mantivemos quase dois anos, tivemos diversos apoios, tal como os Pais das crianças da fundação, entre outros.

Parece-me que agora não os deveríamos esquecer, e apoiá-los incondicionalmente na continuação da sua luta, pelos direitos dos seus filhos.

Assim, gostaria de deixar aqui um apelo a todos os inquilinos das Amendoeiras e Lóios; vamos continuar a apoiar estes pais, vamos continuar a apoiar os utentes da Mansão de Marvila, pois estes infelizmente não têm ninguém que lute, que fale por eles. Vamos mostrar que somos solidários, apesar do que algumas vozes dizem, que somos gente de chelas, gentalha, como já nos chamaram.

António Lemos
Lote 232