segunda-feira, junho 19, 2006

"Julgamento envolve a Fundação D. Pedro IV"

Hoje no jornal "Público":

"Arguido é um ex-administrador que acusou os seus pares de gerirem a instituição em proveito próprio e que tem um relatório oficial a seu favor"

"A gestão da Fundação D. Pedro IV, entidade privada a quem o Estado ofereceu 1400 fogos sociais nos bairros lisboetas das Amendoeiras e dos Lóios em 2005, vai estar no centro de um julgamento que amanhã se inicia no 5º Juízo Criminal de Lisboa. Em causa está a denúncia apresentada em 1996 ao então ministro da Solidariedade e Segurança Social, Ferro Rodrigues, por um dos administradores da instituição, Pedro Seixas Antão, que acusou o seu presidente, Vasco Canto Moniz, e outros dirigentes de gerirem a fundação em seu proveito pessoal e de a desviarem dos fins para que foi criada."

"A fundação e o seu presidente, representados pelo advogado Ricardo Sá Fernandes, têm juntado numerosa documentação ao processo - nomeadamente um parecer de Diogo Freitas do Amaral, segundo o qual a actividade da fundação não se desviou dos seus fins de solideriedade social-, e nos últimos dois anos tentaram, em vão, chegar a acordo com Pedro Seixas Antão para desistirem do processo."

"A posição do arguido foi entretanto reforçada com a anexação dos autos do relatório final do inquérito ordenado por Ferro Rodrigues, cujas conclusões, entregues no Verão de 2000 ao inspector-geral da Segurança Social, o então juiz José Manuel Simões de Almeida, confirmavam no essencial as suas denúncias e propunham mesmo a extinção da Fundação D. Pedro IV e a destituição dos seus corpos gerentes."

"Mário Lisboa remeteu então ao 5º Juízo Criminal uma cópia do relatório em causa, que Simões de Almeida prometera várias vezes mas nunca tinha mandado, e juntou-lhe o relatório de um outro inquérito efectuado em 2001 à mesma fundação. Contrariamente ao anterior, este último, feito em pouco mais de um mês, foi homologado em 2003 pela tutela, então assegurada por José Manuel Simões de Almeida - entretanto nomeado secretário de Estado pelo ministro Paulo Pedroso-, e conluía que, no essencial, tudo estava bem na Fundação D. Pedro IV."

in jornal Público, 19/Jun/2006

6 comentários:

Anónimo disse...

Este Advogado, Ricardo Sá Fernandes, só defende criminosos: Carlos Cruz, Fundação D. Pedro IV...

Anónimo disse...

Não deixa de ser espantoso que cada vez que é publicada uma notícia sobre a Fundação D. Pedro IV, aparece pelo menos mais uma figura da política ligada à mesma.

Desta vez, é o Freitas do Amaral. Como é que este senhor dá um parecer positivo às contas, estatuto e gestão da Fundação?...

Agora percebemos por que motivo o governo não actua: Cada vez se descobre mais quem são os que são cumplices da Fundação.

Quem será o próximo?

Anónimo disse...

Acrescento, este advogado só defende pedófilos.
Quando querem os organismos estatais apresentam resultados rapidos.
Um mês para a conclusão de um relatório, que claro só dizia bem da fundação.
A quem eles foram pedir parecer, DIOGO FREITAS DO AMARAL, o politico mais porco dos ultimos tempos. Vende-se por um centavo, começa na extrema direita e agora está na suposta esquerda!
Aquela cara não engana ninguem, assassino.
Desculpem, os mais pudicos, a expressão "PUTA QUE OS PARIU A TODOS".

Carlos Palminha disse...

Parece que a Fundação D. Pedro IV desistiu das queixas!

Anónimo disse...

Ladrão do Canto Moniz, é esperto!
Quem tem cu tem medo. Estava com medo de apanhar um juiz honesto que começasse a vasculhar na porcalhota que é a fundação, corrigo, no boi do Canto Moniz.
Julgava o verme que o Seixas Antão tinha medo de ser acusado, tentou compra-lo.
Nem tudo é vendavel.
Tenho pena que ele tenha retirado as queixas, pois as conclusões iriam ser muito proveitosas para nós.
Boi Moniz fica alerta, porque quando menos esperares tem mais do mesmo em cima.

Anónimo disse...

Esta Fundação, que se diz de solidariedade social, tem o dom de usar a intimidação. Como se vê apresenta queixas a ver se desistem de lhes fazer frente. Como tem o estatuto de utilidade publica serve-se disso para ficar isento dos custos, e depois, claro, retira a queixa.