sexta-feira, abril 27, 2007

DIAP investiga Fundação D.Pedro IV

A Fundação D.Pedro IV está a ser investigada pelo DIAP devido ao destino que terá dado a subsídios do Estado e às queixas apresentadas por moradores de habitação social gerida pela Fundação,apurou o Expresso.O património imobiliário desta Fundação, em Lisboa, atinge os 95 milhões de euros, em grande parte constituído por prédios de habitação social que eram do IGAPHE e que foram transferidos gratuitamente para a fundação, por concurso público.

5 comentários:

Anónimo disse...

Má utilização francamente!
Então porque é que vieram hoje dia 27/04/2006, substituir o piso do elevador do lote 63 no bairro das Amendoeiras?
Se o piso rompesse também diriam que era má utilização?
E que o mesmo esteve sem funcionar mais de uma semana e porque os moradores alertaram o técnico para o perigo que o mesmo constituia.
Não podemos esquecer que o Miguel Santos foi vitima da nigligência de gente que não manifesta qualquer respeito pela vida humana.
Temos todos que contribuir com a relatos, documentos porque os há, que contrariam as afirmações do presidente da Fundação D. Pedro IV, não temos que ter medo de denunciar factos, porque contra factos e documentos não há argumentos.
Não podemos deixar que esta gente tente mascarar a verdade.
Todos pelo Miguel, porque hoje foi ele a vitima, amanhã pode ser um qualquer de nós que vive nestes bairros.
Unidos pela destituição dos corpos gerentes daquela Fundação.
Unidos pela extinção da Fundaçãojá!
Viva a cidadania.

Sábado, Abril 28, 2007 1:22:00 AM

Anónimo disse...

JÁ NÃO ERA SEM TEMPO...

Se a comunicação social a tudo se agarra, mesmo de matérias de lana-caprina, para atrair audiências, era, foi estranho, que por tempo excessivo teimassem as nossas estações televisivas em ignorar as acções desta fundação e principalmente as vastas e fundadas denúncias que os moradores dos bairros das Amendoeiras e Loios exaustivamente têm posto á sua disposição, quando estas matérias, estas sim,
são autenticas bombas e verdadeiras.

Congratulamo-nos por ter assitido no Telejornal das 9 da SIC, à exibição da notícia, de 4 minutos, "DIAP Investiga Fundação D.Pedro IV".
Já não era sem tempo.

A matéria é extensa e quente e não havendo já motivos para reservas, contamos que outros canais sigam este mesmo trilho da informação, pois os Portugueses aí estão, expectantes, como sempre.
E todos os canais têm aqui "pano para mangas", de sobra.

Ainda bem, SIC, que assim foi e que Deus, e os outros canais, vos acompanhem.

Quanto a algumas declarações proferidas no decurso desta notícia pelo Sr. Eng. Vasco Canto Moniz, no meio de muitas de cariz circunstancial,
há que comentar o seguinte:

1- Nota-se agora a preocupação de a fundação
não se intitular de proprietária mas sim de administradora de condomínios.
Já o disse, já o escreveu.
E a análise dos possíveis motivos desta inflexão não deixa de ser interessante.

2- Disse o Sr. Eng. na entrevista em apreço, referindo-se ao infeliz acidente no poço do elevador de um lote dos Loios, que o problema se deveu a má utilização do referido ascensor.
Quando todos sabemos que a única origem do problema
esteve, não na má, mas na ausência de Manutenção.
Este ascensor só tem porta exterior, uma por piso, que
deve manter-se bloqueada através de um linguete de aço que se move, por accionamento eléctrico, para dentro de um orifício
localizado na ombreira da porta, impedindo esta de abrir sempre que o ascensor
não esteja nesse piso.
Houve aqui uma falha eléctrica que por si só não espanta e muito menos se tivermos em conta a idade do edifício e da instalação em causa.
A avaria não aconteceu naquele fatídico dia.
Estamos perante falha grave de manutenção.
Estamos perante responsabilidade do proprietário/senhorio/administrador, intitule-se a fundação como se intitular.

Acresce que esta avaria, desde logo, não prefigura má utilização.
Mas mesmo que tal se queira
fazer crêr, não seria isso nunca motivo para que um problema que podia dar origem a situações de tão graves consequências, não fosse obrigatóriamente e de imediato resolvido.

Ainda em relação aos ascensores que servem os nossos lotes, o que a fundação tem feito afinal
não passa de acções de retaliação sobre aqueles que legítimamente a têm contestado.
Os que estão avariados desde há muito, continuam como estão.
Os que sempre têm funcionado e em bom estado de operacionalidade, são desligados sob o pretexto da "segurança".
E isto é muito fácilmente provado, por quem o sabe provar, claro está.

Em resumo, por estas e outras, era inevitável que esta investigação e esta notícia, e outras que se lhe seguirão, não tardassem mais.
A inexplicável substituição
da acção de solidariedade social pela arrogância, de quem mostra ter as costas muito quentes, tem os dias contados.
Já que algumas das fontes de calor estão em processo de debandada, e outras a elas se irão juntar.

Ainda assim os moradores têm bem consciência que o
perigo subsiste, dado que ainda falta executar alguns
detalhes "chave", que darão
forma final às alterações ao Auto de Cessão, impostas
pelo Sr. Secretário de Estado, de uma forma clara
mas ainda global.

Bem sabemos quem e porquê
continua a resistir às exigíveis e justas alterações ao Auto de Cessão.
Mas continuaremos atentos e, ordeiramente, pugnaremos
pelo justo, pelo lógico, pelo legítimo.

Anónimo disse...

Este vídeo, é simplesmente a prova e a confirmação de tudo o que se tem escrito sobre o Sr. Canto, Fundação D. Pedro IV, e de todos os seus aliados.

Espero, que as pessoas responsáveis pela investigação, se é que está a ser feita, que consigam as provas suficientes, para que o Sr. Canto e quem o encobre e apoia sejam julgados e condenados exemplarmente.

Porque aos olhos do Povo, existem provas mais que suficientes para o Sr. Canto bem como os seus pares, encobridores e aliados sejam exemplarmente condenados.

Quanto aos órgãos da informação e comunicação, incluindo a RTP, é preciso perder as ilusões, eles não estão do lado de quem tem razão, mas sim ao lado de quem tem poder económico.

Salvo raríssimas excepções de uma minoria de jornalistas, que se recusam a ser a voz do dono.

No entanto, fica o meu singelo agradecimento á realização, produção e apresentação deste vídeo.

Aproveito para informar, a quem ainda não conhece, e estiver interessado, em ver vídeos com declarações de elementos da Comissão de Moradores das Amendoeiras que visite estes videos.
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Vídeo: 1 - http://www.youtube.com/watch?v=_8a87DhyymI
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Vídeo: 2 - http://www.youtube.com/watch?v=KiEGSExfKGg
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Vídeo: 3 - http://www.youtube.com/watch?v=H_Cr0arVOis
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Vídeo: 4 - http://www.youtube.com/watch?v=qXcbR3L-R9Q
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Vídeo: 5 - http://www.youtube.com/watch?v=YrqLgwe3iFI
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Termino com votos de rápido restabelecimento do Sr. Miguel Santos.

Em frente, com a justa luta do povo do Bairro da Amendoeiras e Lóios pelo direito ás casas!

O Povo Vencerá!

Anónimo disse...

Com que então Canto Moniz, a comissão fantoche pos o DIAP a investigar-te... ainda mais virá a lume! Moradores, não parem com as queixas e entreguem e digam tudo o que sabem.

Força! A vitória será vossa!

Anónimo disse...

São matérias que eu neste momento desconheço.

E por isso, deixo no ar as seguintes 2 perguntas:

*** O Sr. Miguel Santos tem ou não o direito de reclamar da Fundação uma indemnização pelo acidente provocado pelo desleixo e a negligência daquela?
Se sim, seguramente há matéria de facto suficiente
para, em Juízo, requerer e ganhar, o ressarcimento dos graves prejuizos que lhe foram causados.
Dado ter o presidente da fundação já esclarecido de forma peremptória não assumir qualquer responsabilidade.

*** Será que a Lei não obrigará o proprietário de um imóvel a ter um seguro válido que cubra acidentes pessoais havidos com os seus habitantes nos espaços comuns e provocados por vícios ou defeitos no mesmo?
Se sim, será que a fundação o tem?