Miguel luta pela vida aos 36 anos. A queda do quarto andar, de uma altura de quase 30 metros, na caixa do elevador do prédio onde mora, deixou-o em coma e com múltiplas fracturas no organismo. Os médicos do Hospital São José não avançam com prognósticos e a família vai processar a entidade que gere o edifício, a Fundação D. Pedro IV. O acidente é visto como uma tragédia anunciada porque os alertas foram muitos. Por isso, o sentimento é de revolta no lote 232, dza Rua Norte Júnior, no bairro dos Lóios, em Chelas. Há mesmo quem defenda: "Que ninguém pague mais a renda."
(...)
Miguel saiu de casa por volta das 16.00 de segunda-feira e carregou no botão do elevador que ainda funciona no prédio e serve as mais de 500 pessoas que moram nos 103 apartamentos espalhados por 12 andares. Mas o equipamento não funcionou.
O elevador estava preso entre o quinto e o quarto andar, parecendo que parado neste último. Miguel desceu um lance de escadas, abriu a porta, mas, afinal, o elevador não estava lá. Miguel Santos caiu de uma altura de 30 metros e esteve mais de duas horas sem assistência. "Ninguém deu por nada. Só quando as pessoas começaram a chegar, por volta das 18.00, é que perceberam que o elevador não funcionava e começaram a ouvir gemidos", refere o vizinho Jorge. "Dei com ele lá em baixo caído. Chamava baixinho pela mãe. Coitado, é tão bom moço", afirma.
(...)
O lote 232 tem dois elevadores, um "não funciona há mais de seis anos e já foi selado pela câmara. Só restava este, que era arranjado com as peças dos outro. A OTIS passa cá a vida, não sabemos o que faz, pois os problemas não param", critica. "O engenheiro que cá veio na segunda-feira disse nunca ter visto uma porta de elevador abrir sem a caixa estar lá. Isso acontece aqui permanentemente", garante António Lemos, delegado do prédio na comissão do bairro.
Ontem, em Chelas, o estado de Miguel estava na ordem do dia. Esta é a terceira queda de um morador na caixa do elevador. "As anteriores não tiveram as mesmas consequências. Um senhor caiu do rés-do-chão, outro do primeiro andar, mas safaram-se", contam-nos. O 232 é até conhecido no bairro como o "prédio-bomba" ou inacabado. "Há aqui mais de 500 botijas de gás. Se um dia há azar, vai tudo pelos ares", dizem os moradores. As queixas são muitas: a electricidade que falha dia sim, dia não; o lixo que se acumula; os ratos que invadem os corredores e a humidade que dá conta das casas.
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Miguel saiu de casa por volta das 16.00 de segunda-feira e carregou no botão do elevador que ainda funciona no prédio e serve as mais de 500 pessoas que moram nos 103 apartamentos espalhados por 12 andares. Mas o equipamento não funcionou.
O elevador estava preso entre o quinto e o quarto andar, parecendo que parado neste último. Miguel desceu um lance de escadas, abriu a porta, mas, afinal, o elevador não estava lá. Miguel Santos caiu de uma altura de 30 metros e esteve mais de duas horas sem assistência. "Ninguém deu por nada. Só quando as pessoas começaram a chegar, por volta das 18.00, é que perceberam que o elevador não funcionava e começaram a ouvir gemidos", refere o vizinho Jorge. "Dei com ele lá em baixo caído. Chamava baixinho pela mãe. Coitado, é tão bom moço", afirma.
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O lote 232 tem dois elevadores, um "não funciona há mais de seis anos e já foi selado pela câmara. Só restava este, que era arranjado com as peças dos outro. A OTIS passa cá a vida, não sabemos o que faz, pois os problemas não param", critica. "O engenheiro que cá veio na segunda-feira disse nunca ter visto uma porta de elevador abrir sem a caixa estar lá. Isso acontece aqui permanentemente", garante António Lemos, delegado do prédio na comissão do bairro.
Ontem, em Chelas, o estado de Miguel estava na ordem do dia. Esta é a terceira queda de um morador na caixa do elevador. "As anteriores não tiveram as mesmas consequências. Um senhor caiu do rés-do-chão, outro do primeiro andar, mas safaram-se", contam-nos. O 232 é até conhecido no bairro como o "prédio-bomba" ou inacabado. "Há aqui mais de 500 botijas de gás. Se um dia há azar, vai tudo pelos ares", dizem os moradores. As queixas são muitas: a electricidade que falha dia sim, dia não; o lixo que se acumula; os ratos que invadem os corredores e a humidade que dá conta das casas.
Ler notícia completa no Diário de Notícias, 18/Abril/2007
Elevadores dos Lóios são seguros
O presidente da Fundação D. Pedro IV garantiu ontem que os elevadores dos edifícios do bairro lisboeta dos Lóios, onde ocorreu um acidente que fez um ferido grave, são fiscalizados mensalmente por uma empresa de manutenção. Na segunda-feira, um homem de 36 anos ficou gravemente ferido ao cair de um quarto andar no poço do elevador de um edifício do Bairro dos Lóios. Em declarações à Lusa, o presidente do conselho de administração da Fundação D. Pedro IV, Vasco Canto Moniz - que gere edifícios do Bairro dos Lóios, na freguesia de Marvila - assegurou que a manutenção é feita por uma empresa de assistência técnica. O presidente da Associação Tempo de Mudar, Eduardo Gaspar, disse segunda-feira à Lusa que alguns elevadores do bairro lisboeta dos Lóios têm falta de segurança.O presidente da Fundação D. Pedro IV adiantou que a fundação não é proprietária do edifício mas sim a administradora.
O presidente da Fundação D. Pedro IV garantiu ontem que os elevadores dos edifícios do bairro lisboeta dos Lóios, onde ocorreu um acidente que fez um ferido grave, são fiscalizados mensalmente por uma empresa de manutenção. Na segunda-feira, um homem de 36 anos ficou gravemente ferido ao cair de um quarto andar no poço do elevador de um edifício do Bairro dos Lóios. Em declarações à Lusa, o presidente do conselho de administração da Fundação D. Pedro IV, Vasco Canto Moniz - que gere edifícios do Bairro dos Lóios, na freguesia de Marvila - assegurou que a manutenção é feita por uma empresa de assistência técnica. O presidente da Associação Tempo de Mudar, Eduardo Gaspar, disse segunda-feira à Lusa que alguns elevadores do bairro lisboeta dos Lóios têm falta de segurança.O presidente da Fundação D. Pedro IV adiantou que a fundação não é proprietária do edifício mas sim a administradora.
6 comentários:
Declarações de Canto Moniz:
Jornal "Noticias da Manhã" "a Fundação não é proprietária mas sim administradora"
Jornal "Destak"
"Foram entregues pelo estado em Dezembro de 2005"
Ora bem, então os arrendatários do lote 232, são inquilinos de quem?
Quem é que está a aplicar rendas técnicas milionárias nos valores que rondam os 350,400,e 500 euros no lote 232?
Será que é uma fundação fantasma?
Quem é que enviou aos moradores cartas com listagens de dividas com valores astronómicos para pagamentos de obras não realizadas?
Mais uma vez foi a fundação fantasma, só pode.
Em relação às declarações do "Destak",o património entregue pelo Estado em Dezembro de 2005.
Em Fevereiro de 2005 o património foi entregue mais uma vez a uma fundação fantasma.
Então o concurso relativamente ao património que ocorreu em 2004, será que também um concurso fantasma?
Então a candidatura da Fundação D. Pedro IV, ao património em Chelas, foi também fantasma?
Onde está a instituição que melhor condições reunia para ficar com o património do bairro dos Lóios e Amendoeiras, onde está? É fantasma?
Os faxes e oficios de 2002, 2003 e 2004, a solicitar o patrimónioe os espaços públicos em Chelas, foram enviados por uma instituição fantasma?
Tudo isto só mesmo de uma fundação e dirigentes fantasmas,que tem tornado a vida dos moradores dos dois bairros num verdadeiro pesadelo.
Parece ficção mas não é.
Pois é verdade e pura realidade, a Fundação D. Pedro não é fantasma nem os seus dirigentes bons anjos.
Amigos e companheiros dos dois bairros, temos que unir esforços e enviar esta gente para o inferno, para que fantasmas destes não infernizem as nossa existência.
EXTINÇÃO DA FUNDAÇÃO JÁ.
Gostei desta palavra de ordem na manifestação dos moradores, realizada no dia 10 de Abril, por isso digo
"FORÇA MINHA GENTE"
Ora aqui esta mais uma vez o Sr. Canto Moniz baralhado do sistema, se calhar é melhor consultar um médico com alguma urgência!! Isso ta mesmo grave!! Só é dono quando lhe convêm?? Agora que deu problema já se considera só administrador, pois deixe me só relembrar lhe uma coisa como proprietário ou mesmo como administrador sabe perfeitamente o estado do edificado, mas se mesmo assim insiste em dizer que não devia ler os jornais de vez em quando pois o estado, principalmente daquele lote, tem sido muito noticiado e para um administrador em condições convêm andar minimamente informado daquilo que anda a administrar! Não é só chegar e ah e tal vamos aumentar as rendas! Aumentar as rendas e ficar a espera de receber as quantias exorbitantes, lamento informa-lhe que isso não é administrar, mas sim extorquir dinheiro!!
Só há uma coisa possível a fazer neste caso, e vai ver se for ao médico é o que lhe vão aconselhar: EXTINÇÃO DA FUNDAÇÃO JÁ.
Ainda por cima no lote 232 as pessoas pagam um extra especificamente para os elevadores...
CANTO MONIZ, SÓ A PRISÃO TE PODE SALVAR, DA IRA DOS MORADORES.
REALMENTE ÉS O MAIOR CANALHA, QUE HESISTE.
Ser Administrador quer dizer que existem outro proprietarios, como eu que paguei deimediato as quatoas extras.
Era só o que faltava a fundação ser dona da casa que eu comprei.
Eu não pago renda a ninguém, por isso não admito que digam que o prédio é da Fundação.
A prédio é de todos os que compraram as casas e a fundação também tem algumas.
Será que que está a falar pagou as quotas dos elevadores?
Será que essa Fundação tamb´m já pagao as quotas extras dos elevadores e do hidropressore em nome dos seus inquilinos?
Isso é que nos temos que preocupar.
O Lote 232 não é dessa Fundação.
E DE TODOS NOS, prorpietarios.
olha o gajo a culpar os moradores proprietarios.
Todos sabem que a maioria das habitações pertencem a essa fundação de crapulas.
Ja esta a sacudir a agua do capote.
Será o peso na consciencia?
Não..... Os bandidos não têm consciencia.
Foge crapula enquanto tens tempo.
Quando deres por ti tens um furo na testa.
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