Um homem de 33 anos, Miguel Santos, sofreu ontem várias fracturas no corpo depois de ter caído acidentalmente na caixa do elevador do prédio onde mora, o lote 232 do Bairro dos Lóios, em Marvila, Lisboa. O acidente terá ocorrido pelas 16 horas. O homem chamou o elevador para o 4.º andar e, julgando que o aparelho lá estava, abriu a porta e entrou de rompante, acabando por cair de uma altura de cerca de 24 metros. Os vizinhos só se aperceberam do acidente por volta das 18 horas, altura em que alertaram a Protecção Civil Municipal e os Sapadores Bombeiros para o sucedido. Ao local acorreu também uma viatura do INEM, que acabou por transportar a vítima para o Hospital de S. José.
(...)
Entre os moradores, o sentimento era de revolta e indignação. E não tinham dúvidas em apontar o dedo à Fundação D. Pedro IV, entidade a quem o Estado entregou a responsabilidade da gestão daquele património, que é contestada pelos moradores.
"A grande questão aqui é que a Fundação sabe o que é que se passa com os elevadores. A Otis (empresa responsável pela manutenção) passa a vida aqui por causa das avarias", denunciou António Lemos, explicando que um dos elevadores está parado há vários anos e já foi até selado pela Câmara de Lisboa. O prédio tem 12 andares e 103 apartamentos e as cerca de 400 pessoas que lá vivem ficaram ontem sem nenhum elevador. No local estiveram técnicos da Otis que, acompanhados pela PSP, garantiram ter trancado todas as portas, mas recusaram-se prestar esclarecimentos. Ao JN, Vasco do Canto Moniz, presidente da Fundação, admitiu que a situação dos elevadores é "preocupante" e que "é evidente que a responsabilidade é da empresa que faz a manutenção". Contudo, disse que o "atraso nos pagamentos por parte dos proprietários" condiciona a realização de "obras de fundo".
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Entre os moradores, o sentimento era de revolta e indignação. E não tinham dúvidas em apontar o dedo à Fundação D. Pedro IV, entidade a quem o Estado entregou a responsabilidade da gestão daquele património, que é contestada pelos moradores.
"A grande questão aqui é que a Fundação sabe o que é que se passa com os elevadores. A Otis (empresa responsável pela manutenção) passa a vida aqui por causa das avarias", denunciou António Lemos, explicando que um dos elevadores está parado há vários anos e já foi até selado pela Câmara de Lisboa. O prédio tem 12 andares e 103 apartamentos e as cerca de 400 pessoas que lá vivem ficaram ontem sem nenhum elevador. No local estiveram técnicos da Otis que, acompanhados pela PSP, garantiram ter trancado todas as portas, mas recusaram-se prestar esclarecimentos. Ao JN, Vasco do Canto Moniz, presidente da Fundação, admitiu que a situação dos elevadores é "preocupante" e que "é evidente que a responsabilidade é da empresa que faz a manutenção". Contudo, disse que o "atraso nos pagamentos por parte dos proprietários" condiciona a realização de "obras de fundo".
4 comentários:
Fundação D. Pedro IV, bando de criminosos autorizados, o que ocorreu no lote 232 é crime.
Os agentes do Estado IGAPHE, também são responsáveis,porque foram negligentes ao longo de 30 anos, foram negligentes quando transferiram o património para a Fundação D. Pedro IV porque não salvaguardaram o interesse publico nem os direitos dos moradores, visto que se trata de habitações sociais são negligentes quando existe um conflito e não resolvem.
Não podemos esquecer que o património foi pago com os impostos de todos nós, o Estado não se pode demitir das suas responsabilidades.
Em relação aos elevadores, aquando da passagem do património para a Fundação, existiam edificios que tinham os dois elevadores a funcionar, e a administração da Fundação tem dado indicações aos técnicos de manutenção para desligarem um deles, e mais grave retiram peças de um para colocarem em outros.
De acordo com declarações dos técnicos que fazem a manutenção,as reparações são feitas de acordo com as intruções e autorização da Fundação D. Pedro IV.
Esta atitude de colocar em perigo vidas humanas de forma deliberada tem nome "CRIME PÚBLICO".
O presidente da Fundação, Vasco Canto Moniz, é o principal responsável de todo este terrorismo, que pepugna qualquer cidadão num Estado de Direito.
A Fundação está necessitar de injectar dinheiro nos negócios pararelos dos seus dirigentes, como alternativa era:
Aplicar rendas milionárias e receber o subsidio do PROAHBITA nos bairros que recebeu gratuitamente
Cortes nos estabelecimentos de infância, com pessoal, alimentação das crianças,diminuir condições e qualidades nos mesmos, o mesmo se passa na Mansão de Marvila.
Mais uma vez estas atitudes tem nome "CRIME PÚBLICO".
Não podemos esquecer que a Fundação D. Pedro IV é uma instituição de solidariedade social e recebe anualmente subsidios do Estado português ou seja dinheiro dos nossos impostos.
As práticas da Fundação, não são novidade actual, basta ler as conclusões do relatório 75/96 averiguações à Fundação D. Pedro IV, e quem pôde ver e ler o relatório, constata-se que nada é de novo não deixando dúvidas que estamos perante, crimes de corrupção activa e passiva, crimes económicos etec!...
Basta! Basta.
Quem escondeu aquele relatório e suas conclusões que concluia a extinção da Fundação e a destituição dos seus corpos gerentes, sem o submeter a despacho ministerial, tem que ser punido por este acto.
Urge acabar com a uma situação que nos repugna e envergonha, como País Democrático.
EXTINÇÃO DA FUNDAÇÃO JÁ, AMANHÃ É TARDE.
DESTITUIÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO DA FUNDAÇÃO D. PEDRO IV.
CIDADÃO DIZEM NÃO À GESTÃO DA FUNDAÇÃO.
Terça-feira, Abril 17, 2007 11:11:00 AM
É espantosa, mais uma vez, a sobranceria e a ligeireza do presidente da Fundação D. Pedro IV, Vasco Canto Moniz, perante um facto de tão grande gravidade como este que ontem ocorreu no Lote 232.
Efectivamente, a postura do presidente da referida fundação foi a de, com a maior celeridade, tentar sacudir a água do seu capote! Todavia, se é verdade que a empresa que faz a manutenção dos elevadores do dito edifício, tal como os condóminos (nos quais está, obviamente, incluída a Fundação D. Pedro IV, aliás, detentora da maior parte do capital!) poderá ser uma das responsáveis pelo sucedido, o presidente da Fundação não é, nem será, menos responsável (antes pelo contrário), já que esta situação dos elevadores, de todo o edificado do IGAPHE do Bairro dos Lóios, já remonta ao tempo em que o dito cujo ocupava cargos de relevo no aludido Instituto Público, nomeadamente, o de Presidente do Conselho de Administração do mesmo.
Nós, Associação Tempo de Mudar – ATM, tal como alguns moradores do Bairro, estamos na posse de relatórios a inspecções efectuadas, designadamente, pelo Instituto Nacional de Inspectores de Elevadores, a alguns dos ascensores dos edificado do IGAPHE do Bairro dos Lóios, como outrossim, possuímos muita outra documentação, de várias entidades oficiais e/ou tecnicamente credíveis, que apontam para inúmeros problemas, em vários domínios em matéria de segurança, relativos aos citados edifícios, que apontam para graves violações de normalização e outras disposições quer nacionais, quer europeias por parte do Estado e agora da Fundação D. Pedro IV.
A Associação Tempo de Mudar – ATM que, desde a primeira hora, está acompanhar o sucedido e a dar todo o apoio possível à família da vítima do acidente, oportunamente e como forma de prevenir outras situações que, tal como esta, estão desde há muito detectadas, sejam devidamente corrigidas, como forma de prevenção de outros acidentes, eventualmente, ainda mais desastrosos para quem vive nalguns dos edifícios do IGAPHE e/ou para toda a população do Bairro dos Lóios.
Eduardo Gaspar
(Presidente da Direcção da Associação Tempo de Mudar - ATM)
Mais um crime do canto Moniz presidente da Fundação D. Pedro IV, e ainda tem o descaramento de afirmar que a culpa é da empresa de manutenção dos elevadores,e dos moradores que não pagam as rendas que este corrupto queria. Enquanto os políticos com responsabilidades governativas, continuarem a dar total apoio e cobertura a este criminoso, este canalha vai continuar a ofender os moradores com as suas afirmações de cariz fascista, e a promover o terrorismo social que ele é especialista, com o objectivo de continuar a sobreviver da corrupção e do favorecimento político dos canalhas criminosos como ele. Chegou a altura de todos nós nos revoltarmos na prática contra esta organização corrupta e criminosa, se os corruptos dos politicos não querem resolver, então temos de ser nós a fazer a justiça que se impõe, ou seja, a revolta permanente até à extinção desta Fundação corrupta e criminosa. TODOS PARA A RUA E PARA A LUTA PELA EXTINÃO DA FUNDAÇÃO D. PEDRO IV.
Meus caros vizinhos do Bairro dos Loios e Amendoeiras.
Em algumas das reunioes quando fazia parte da comissão dos Loios, disse ao sr gaspar e não só.
Que se fissese um levantamento de todos os elevadores parados baseando-se numa lei que obriga que os elevadores se encontrem a trabalhar e caso tenham sido detectadas a nomalias como no lote 232, comunicar á camara municipal de lisbos.
Foi o que fiz antes do infeliz acontecimento com um dos moradores do lote 232 que caiu no poço do elevador.
Tambem sei que foi necessario acontecer um acidente para que os elevadores fossem reparados o mais depressa possivel e em segurança.
A ATM que se preocupa pelo bem estar dos moradores não foi capaz de fazer esse levantamento e enviar para a camara.
A fundação d. pedro IV foi notificada duas vezes para arranjarem o elevador do lote 232.
antes do miguel cair.
AGORA PERGUNTO ONDE ESTÁ A PREOCUPAÇÂO DESTES DIRIGENTES.
Nuno Moreira
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