Vários pais, em completa discordância com o Conselho de Administração da Fundação D. Pedro IV, retiram as suas crianças dos infantários. Fica um excerto duma carta de um dos pais dirigida a uma Directora:
"(...) Por exemplo, ao privar as crianças da companhia e guarda das auxiliares ao final do dia para que estas levassem a cabo a limpeza das salas, a Adiministração demonstrou não ter o bem-estar das crianças como prioridade; e, recentemente, ao privá-las do acesso ao refeitório para a realização de um almoço de adultos e ao permitir a permanência de estranhos ao funcionamento do infantário na proximidade de e em áreas frequentadas pelas crianças, disponibilizando inclusivamente bebidas alcoólicas, a Administração deu mais uma vez mostras de irresponsabilidade e de não ter as crianças como prioridade nas suas motivações.
Isto num estabelecimento sujeito a actos de vandalismo (quantos infantários o terão alguma vez sido em Portugal?), onde funcionam empresas privadas, e onde pude testemunhar a presença de seguranças privados (como é possível admitir a sua presença em infantários? e como aceitar, igualmente, a existência de crianças numa situação em que é sentida a necessidade de contratar elementos para garantir a segurança?).
Finalmente, recuso-me a permitir a permanência da minha filha numa instituição que é alvo de polémica constante nos media, que está envolvida em processos legais, e que a própria Assembleia da República reconhece como tendo sido incapaz de assegurar a gestão justa e socialmente responsável de bairros de habitação social.
Reitero o meu profundo agradecimento ao pessoal do infantário, incluindo a directora, a assistente social, e as várias educadoras e auxiliares que tive o gosto de conhecer. Não é, decididamente, por causa delas que optei por não reinscrever a minha filha. O único responsável pela minha decisão é, pelo que foi acima descrito, o Conselho de Administração da Fundação D. Pedro IV, e, sobretudo, o seu presidente, Engº Vasco do Canto Moniz, que, pelas decisões relativamente ao funcionamento do infantário e pelas declarações que ouvi, pessoalmente e nos media, não me inspira a mínima garantia relativamente ao que considero ser fundamental em qualquer instituição a que eu confie a guarda da minha filha durante uma parte considerável do dia"
Excerto de uma de várias cartas publicadas no blog dos pais.
9 comentários:
Amigos mais uma à Eng. Vasco do Canto Moniz, a Drª. Dulce Canto Moniz sem experiencia nenhuma em nada, a não ser na falta de aducação e arrogância que a caracteriza, mas melhor não seria de esperar, muito menos na área da infância foi nomeada no dia 13 de Julho de 2007 nomeada Sub-directora da Infância.
Assim a Fundação não vai longe, só com cunhas e pessoas incompetentes
A Dr.ª Dulce Canto Moniz é, pelo menos desde Fevereiro de 2007, a Coordenadora para a Área de Infância na Fundação D. Pedro IV. Pelo menos sempre foi esse o cargo referido pelo senhor seu pai, Engº Vasco Canto Moniz, aquando de reuniões com representantes dos pais. Contudo, apesar do alto cargo que lhe foi atribuído, em todas as reuniões a que fui desde Fevereiro, algumas bastante demoradas, ouvi a Dr.ª Dulce abrir a boca duas vezes (frases muito curtas). Não sei se por incompetência (e portanto não saber o que dizer), se por timidez...
Amigos deram-vos apenas um rebuçado.E já se esqueceram ,da extinção da fundação,é aqui que está a verdadeira resuloção dos ploblemas, o IRU..É só a FUNDAÇÃO, D.PEDRO IV,mascarada de boa vontade, VAMOS CONTINUAR A LUTAR..Contra a fundação pedófila e nazi, é uma vergonha, darem-vos um rebuçado, e voçes ficarem com a boca doce.AMIGOS A LUTA CONTINUA..
Sr. anónimo tem toda a razão, o IRHU.já está a proceder como a fundação, primeiro paga-se a renda depois é que se fazem as obras. meus amigos não esperem melhoras, os primeiros passos são os mesmos, tenho a impressão que a nossa luta ainda não acabou. Preparem-se para o que vier que não é nada de bom. O IRHU. é a mesma coisa do IGAPHF.só mudaram as moscas.
Eu ainda acrescento mais:
Como é possível o IHRU querer aplicar o Auto de Cessão para a presente situação, quando o Auto de Cessão estava destinado à Fundação?
Como pode o IHRU querer aplicar a renda apoiada, quando o decreto-lei nº 166/93 de 7 de Maio, é um decreto-lei que tem todas as ilegalidades e lacunas que conhecemos?
Como é possível o IHRU querer aplicar a renda apoiada quando o IGAPHE, entidade da qual deriva o IHRU nunca aplicou a renda apoiada?
Como é possível o IHRU querer realizar aumentos de rendas sem ter efectuado obras, ainda mais em edificiios onde o Estado praticamente nunca fez obras?
E como é que os moradores, devidamente representados pelas suas comissões aceitam tudo tudo?
Meus amigos,
O IHRU está a tentar impor-nos o conto do vigário e contra isto não podemos baixar os braços. Temos de continuar a denunciar e a pressionar.
Não vá o IHRU no futuro dizer que aceitámos de mão beijada este presente envenenado!
Retaliações da FDP sobre funcionários
http://paisdpedroiv.wordpress.com/2007/08/01/retaliacoes-da-fdpiv-sobre-funcionarios/
A Fundação vai despedir todos os funcionarios que trabalhavam na habitação, pois não tem onde os colocar, não é só na infância que há retaliações.
Venho ao blogue das Amendoeiras, fazer um comentário que me parece oportuno, tendo em conta o momento que estamos a viver. É bom chamar a atenção dos moradores das Amendoeiras e também dos Lóios, para a necessidade de termos cada vez mais consciência da realidade, pois quem por aí anda a dizer que o problema que vivemos com a Fundação D. Pedro IV já está solucionado, anda a mentir aos moradores, e anda a tentar confundir mais uma vez esta luta, e a tentar, dividir para reinar como já tentaram fazer noutras ocasiões. Vem isto a propósito dos recentes acontecimentos da retirada da gestão do património à Fundação D. Pedro IV e do que o Partido Socialista se intitulou de defensor dos moradores, num comunicado distribuído em nome desse Partido, na véspera das eleições para a Câmara Municipal, enganando assim com a captação de alguns votos aqueles que estão menos atentos, distribuição essa feita com os recursos da nossa Junta de Freguesia, nomeadamente utilizando alguns funcionários que são pagos por todos nós, e que desta forma foram utilizados ao serviço desse Partido Político, o que não pode deixar de ser denunciado, mas tão grave como isso, é esse tal Partido Socialista, insinuar, que só eles estiveram sempre ao nosso lado, e que foram eles que resolveram o problema. É bom lembrar que foi esse Partido que votou contra na Assembleia da República a que se apurasse responsabilidades e se investiga-se a Fundação, porque como se sabe á muita gente desse Partido comprometido com o universo da Fundação. Quiseram insinuar que nós moradores afinal não ganhámos esta luta pelo nosso empenho e dedicação, nem com o esforço da Comissão de Moradores, mas sim porque eles é que resolveram o caso. É bom que estejamos atentos a manobras desta gente e lembrar que afinal a Fundação ainda não deixou os moradores em paz, e nem estamos aliviados como diz o jornal da Junta distribuído á dias, pois a dita Fundação recorreu da decisão do tribunal referente à providencia ganha por nós, porque quer receber as rendas dos 19 meses que queria aplicar a todos nós, e que ainda existem processos em tribunal, contra elementos da Comissão, e que a Fundação vai continuar com o terrorismo social que sempre praticou contra nós. Por isso vai ser necessário continuar a luta pela extinção da Fundação D. Pedro IV, e continuar a ir para a rua defender os nossos direitos, e não embarcar em manobras baixas, desse Partido, que quer acabar com esta luta o mais depressa possível, mas cabe a todos nós não deixar que isso aconteça. temos de continuar vigilantes e continuar a lutar até termos as nossas casas, mas também lutar para a extinção dessa Maldita Fundação, e isso é o que esse Partido Socialista não quer que aconteça, em nome dos interesses de alguns seus elementos.
Não obstante de o tal de PS, que anda pelos lados do Bairro do Condado, andar também agora a fazer "terrorismo" sobre os inquilinos, comissões e demais participantes na luta.
Se são assim tão bons e tão eficazes no seu envolvimento nas lutas da população, venham agora dizer ao IHRU que faça rápidamente as obras no edificado.
Se a junta, a câmara e o governo são "côr-de-rosa" venham lá daí uns protocolos para a reabilitação dos prédios que estão a necessitar rápidamente de intervenções e profundas.
Enviar um comentário