Foi num ambiente de grande revolta e indignação que, ontem, os moradores do Bairro dos Lóios realizaram uma vigília em frente ao prédio onde reside o homem, de 36 anos, que segunda-feira caiu no fosso do único elevador em funcionamento no lote 232, da Rua Norte Júnior, freguesia lisboeta de Marvila. A vítima encontra-se hospitalizada mas, de acordo com o irmão, "os piores receios não se confirmaram. Ele não tem a coluna partida" disse ao JN, recusando-se a prestar mais declarações.
Mas muitas foram as criticas e acusações de quem reside naquele edifício de 12 andares e 103 fogos de habitação, construído nos anos 80 e propriedade da Fundação D.Pedro IV, entidade cuja gestão e forma de actuação a população tem vindo a contestar.
"Há cerca de um ano houve uma reunião na Fundação e ficou combinado que os moradores dariam 100 euros durante cinco meses para um elevador novo. Mas o tempo passou, o dinheiro foi entregue à Fundação e nada" queixou-se Isaura Lopes, moradora no 5º andar. Aliás, alertou "houve um dia em que a minha filha também ia caindo, só tive tempo de a puxar".
Outros casos de sustos com os elevadores vieram entretanto à tona, dando alegadamente razão ao relatório elaborado pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), em 1988, "que já levantava várias dúvidas sobre a segurança dos elevadores" garantiu ao JN, Eduardo Gaspar, da Associação Tempo de Mudar.
Depois de recordar o documento, que também aponta para a existência de outros factores de insegurança naquele prédio (ver caixa), aquele responsável alertou para o facto de o elevador onde se deu o acidente "ter sido colocado em funcionamento anteontem sem qualquer vistoria por parte de uma entidade isenta e competente" e "apesar do ruído anormal que emitia". Barulho esse que "um técnico acabou por reconhecer ser provocado por uma peça a roçar no cabo que, entretanto, poderia provocar um colapso" disse Eduardo Gaspar.
Saliente-se por outro lado que ao mesmo tempo que no local, cerca das 18.30 horas todos afirmavam que o elevador tinha sido de novo selado, a Câmara de Lisboa, através do pelouro do vereador Pedro Feist, garantia que o elevador estava em "perfeitas condições" para funcionar desde que "respeitadas as regras de segurança". A assessora de Pedro Feist fez ainda questão de sublinhar à Lusa que a vistoria concluiu "que não foram respeitados todos os procedimentos de segurança na utilização "do ascensor.
O certo é que a situação é critica. "Há muitas pessoas com problemas físicos e idosos que não saem de casa porque sem elevador é impossível subir tantos andares" disse António Lemos, morador. E, adianta outra residente "Hoje vou ficar sem gás porque o homem que costuma trazer a bilha recusou-se a subir até ao 10º andar".
Recorde-se que a vítima, Miguel Santos, caiu de uma altura de cerca 30 metros, encontrando-se internado no Hospital de São José.
Mas muitas foram as criticas e acusações de quem reside naquele edifício de 12 andares e 103 fogos de habitação, construído nos anos 80 e propriedade da Fundação D.Pedro IV, entidade cuja gestão e forma de actuação a população tem vindo a contestar.
"Há cerca de um ano houve uma reunião na Fundação e ficou combinado que os moradores dariam 100 euros durante cinco meses para um elevador novo. Mas o tempo passou, o dinheiro foi entregue à Fundação e nada" queixou-se Isaura Lopes, moradora no 5º andar. Aliás, alertou "houve um dia em que a minha filha também ia caindo, só tive tempo de a puxar".
Outros casos de sustos com os elevadores vieram entretanto à tona, dando alegadamente razão ao relatório elaborado pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), em 1988, "que já levantava várias dúvidas sobre a segurança dos elevadores" garantiu ao JN, Eduardo Gaspar, da Associação Tempo de Mudar.
Depois de recordar o documento, que também aponta para a existência de outros factores de insegurança naquele prédio (ver caixa), aquele responsável alertou para o facto de o elevador onde se deu o acidente "ter sido colocado em funcionamento anteontem sem qualquer vistoria por parte de uma entidade isenta e competente" e "apesar do ruído anormal que emitia". Barulho esse que "um técnico acabou por reconhecer ser provocado por uma peça a roçar no cabo que, entretanto, poderia provocar um colapso" disse Eduardo Gaspar.
Saliente-se por outro lado que ao mesmo tempo que no local, cerca das 18.30 horas todos afirmavam que o elevador tinha sido de novo selado, a Câmara de Lisboa, através do pelouro do vereador Pedro Feist, garantia que o elevador estava em "perfeitas condições" para funcionar desde que "respeitadas as regras de segurança". A assessora de Pedro Feist fez ainda questão de sublinhar à Lusa que a vistoria concluiu "que não foram respeitados todos os procedimentos de segurança na utilização "do ascensor.
O certo é que a situação é critica. "Há muitas pessoas com problemas físicos e idosos que não saem de casa porque sem elevador é impossível subir tantos andares" disse António Lemos, morador. E, adianta outra residente "Hoje vou ficar sem gás porque o homem que costuma trazer a bilha recusou-se a subir até ao 10º andar".
Recorde-se que a vítima, Miguel Santos, caiu de uma altura de cerca 30 metros, encontrando-se internado no Hospital de São José.
9 comentários:
O Sr. Vereador Pedro Feist vai ter que explicar muito bem o porquê deste "apoio" descarado à Fundação D. Pedro VI. Estas declarações são uma vergonha ao por em risco a vida das pessoas e só tem um nome: Tentativa de homicídio!
Na próxima reunião pública da Câmara (na próxima quinta-feira) esse senhor vai ter que se explicar muito bem!
A verdade é que a Fundação D. Pedro IV andou a mexer influências dentro da Câmara ao ponto de haver funcionários que não queriam falar no assunto "elevador dos Lóios" com medo de sofrer represálias.
Amigos isto, é o inacreditavel,a filha do canto moniz, está em todas a visitas, ao Miguel,e chora , junto dos familiares , até diz. Que o sr,eng. está muito preocupado. mas não deve ser pela saude do Miguel,certamente,mas como de costume pelos seus iteresses. Patife has-de pagar bem caro tudo isto, tú e os teus amigos corruptos.
Não é crime, e não fica mal alguém deslocar-se ao hospital, visitar alguém que se encontra em convalescença e hospitalizado.
È um acto nobre e fica sempre muito bem pois só revela que essa “distinta” pessoa tem muitos bons “princípios” e “respeitosos” “sentimentos” e que foi muito bem-educada para ajudar e conservar e manter o sistema de que sempre viveu e vive e que de forma consciente o pretende manter a todo o custo.
Segundo informações sabemos que a distinta pessoa visita com regularidade a vitima Sr Miguel Santos, chora junto dela e dos familiares e amigos e ao memo tempo aproveita e vai informando os presentes das preocupações do seu “distinto e ilustre” pai Sr. Eng. Canto Moniz que só por acaso, é para já o único mas também não só o único responsável pelo estado em que se encontra a vitima Sr. Miguel Santos
A questão de fundo é saber se existe ou não existe hipocrisia o acto da “ilustre” personagem de visitar com”regularidade” o Sr. Miguel Santos.
Saber também que interesses tem e que objectivo pretende alcançar a “ilustre” personagem com esse acto.
È claro que aos olhos do Povo se torna evidente que sim existe interesses e hipocrisia nesse acto, são os interesses e é a hipocrisia da classe que está no poder e que nunca de lá saiu, é genuinamente os interesses burgueses e a hipocrisia burguesa.
Quero desejar as rápidas e sinceras melhoras do Sr. Miguel Santos e que em local próprio os responsáveis sejam julgados e exemplarmente condenados.
Ousar Lutar! Ousar Vencer!
Viva a justa luta do Povo do Bairro das Amendoeiras e os Lóios!
O Povo Vencerá!
HÓ DULCE CANTO MONIZ, ANDAS A TIRAR O CURSO COM O BANDIDO DO TEU PAI.REALMENTE VOCES, DESCENDENTES, DO RAIO QUE OS PARTAM.SÃO TODOS UMA CAMBADA DE ABUTRES, COM AR DE SANTINHOS ,POR UM LADO PERSEGUEM PESSOAS, COMO FAZIA A PIDE, POR OUTRO LADO CHORAM LAGRIMAS DE CORCODILO, CAMBADA DE VERMES INUTEIS, QUE SÓ SERVEM, PARA CONSPORCAR ESTA SOCIEDADE, TAL COMO ACONTECEU , O FIM DO FASCISMO, TAMBEM A FUNDAÇÃO D. PEDRO IV IRÁ TER O SEU FIM CUSTE O QUE CUSTAR .VIVA ´PORTUGAL LIVRE DE ABUTRES, DE FACISTAS, DE CORRUPTOS, E DE PEDÓFILOS.....
CHELAS VENCERÁ.......
Anónimo said...
Anónimo said...
Resposta à que pergunta, "em que mundo seculo vivemos"?
Pois bem, vivemos num mundo de compadrios e de corrupção de impunidade.
O tempo e a História dos povos e das sociedades não param, mas há frases e poemas que estão sempre actuaise independente do mundo e do século.
CANÇÃO DA FUNDAÇÃO DO NATIONAL DEPOSIT BANK
"Pois não é?:Fundar um banco
É bom para preto e branco.
Se o dinheiro se não herda,
Arranjai-o; senão-merda!
Boas são pra isso acções;
Melhores que facas, canhões.
Só uma coisa é fatal-
capital inicial.
Mas, quando o dinheiro falta,
Donde vem, se não se assalta?
Ai! não nos vamos zangar!:
Donde outros o vão tirar.
De algum lado ele viria
E a alguém se tiraria.
(BERTOLT BRECHT)
Pois bem a Fundação D. Pedro IV, assalta os moradores, para obter o dinheiro que lhe falta.
Para exemplificar vou transcrever algo das conclusões do relatório 75/96.
"Esta situação de promiscuidade é preocupante dado proporcionar o favorecimento de interesses pessoais, que têm vindo a recair sempre sobre os mesmos intervenientes-v.fls.1611 a 1614.
Na acta nº 87 do Conselho de Administração da Fundação D. Pedro IV, datada de 14 de Dezembro de 1995, encontra-se deliberado que a FDP - socieddade de Fomento Urbano, Lda, pagaria por mês 500.000$00 mais IVA, a partir 01/01/96, por prestação de serviços, acordo que foi aceite pela gerência da Sociedade - v.fls. 1624.
Muito embora se tratem dos mesmos gerentes, certo é que este comprimisso não foi cumprido, por parte da FDP. Note-se que a dívida acumulada veio a ser perdoada por parte da Fundação em 1998, assunto que vai ser abordado na alínea 1)"
1.4.1 - Dívida da Fundação à Santa Casa da Misericórdia
"No decurso de uma acção inspectiva realizada em 1992 (Procº Averiguações nº233/92), foi detectado que a Fundação recebeu indevidamente verbas no montante de 30.461.460$00, relativas à diferença entre as frequências reais de utentes e as comparticipações efectivamente pagas pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa - v.fls. 1781 a 1785."
É este o mundo e seculo de falamos e não de outro qualquer.
Quem omitiu e sbverteu todo este escandaloso processo, merecia permanecer a vida inteira num fosso não de elevador mas sim de uma prisão.
Agora sim, bem hajam todos aqueles que lutam ao lado dos moradores dos dois bairros e que não poupam para pôr Cobro, a uma situação que repugna num Estado de direito democrático.
Comissões de moradores das Amendoeiras e Loios ATM e tantos outros, e caso para se dizer venham mais 5, e quantos mil para manter Abril !
Domingo, Abril 22, 2007 12:00:00 AM
Domingo, Abril 22, 2007 12:02:00 AM
É lamentavel o que acabo de ler no blog dos pais da fundação.
Alguem não se sabem quem , colocou excrementos humanos junto da porta e dentro do edificio onde se situa a sede da fundação Pedro IV .
Não sei quem foi e sinseramente acredito mais que tenha sido gente mandada pelo srº eng.para denegrir mais a imagem das "gentes"de chelas porque 2º um pai com o nome " fixe "( realmente um nome de um pai com verdadeira credibilidade)assim o diz.
Espero realmente que se descubra quem foram os autores , pois lá porque vivemos em chelas e em casas algumas bastantes degradadas , ainda temos casas de banho.
Acho um acto deploravel aquilo que aconteceu mas acho mais deploravel o facto destes acontecimentos serem logo decretados como actos de terrorismo feitos pelas pessoas de chelas .
Enfim, que se descubram os culpados para bem estar de todos.
Mafalda
Amigos,
quero penas, enquanto morador de chelas dizer o seguinte:
Em primeiro lugar, concordo com o que diz a nossa amiga Mafalda, que lá por vivermos em Chelas, não quer dizer que sejamos todos porcos, e por isso espero também que se descubra quem está por detrás desta acção, de ter colocado excrementos na Fundação D. Pedro IV, até porque, e falo também enquanto morador de Chelas que sou, com muito orgulho, há quase trinta anos, se e quando quisermos colocar ou atirar merda, desculpem a expressão, fá-lo-emos, directamente à cara do Canto Moniz, Luíza Pereira, Sandra Rosado, Dulce Canto Moniz, e demais corja, porque cobardes não somos!
ESSA----
ESSSA DULCE CANTO MONIZ, MORA EM CASCAIS- COSTA DA GUIA- É DE INDOLE DUVIDOSA, RASCA, ORDINARIA E IMORAL,BASTA INVESTIGAR UM POUCO PARA SE SABER DOS SEUS ESQUEMAS...
O JORNALISMO É PARA ISSO QUE EXISTE, ESPERO QUE CUMPRAM A SUA MISSÃO!
Enviar um comentário