Moradores exigem que o Governo defina em que condições a fundação deve alienar as casas dos Lóios e das Amendoeiras
Os moradores dos bairros dos Lóios e das Amendoeiras, em Chelas (Lisboa), vão sair hoje à rua para gritar, alto e bom som, que exigem a extinção da Fundação D. Pedro IV - que, em 2005, herdou a gestão das duas urbanizações do Instituto de Gestão e Alienação do Património Habitacional do Estado (IGAPHE).
Na manifestação, que terminará com a realização de um cordão humano, os moradores vão reivindicar o seu direito à habitação, o fim da gestão da Fundação D. Pedro IV e a sua extinção.
"Vamos exigir não só que o património da fundação seja entregue aos legítimos donos, que são os moradores, como que esta entidade - que tem sido favorecida politicamente - seja extinta", explicou ao DN António André, da Comissão de Moradores do IGAPHE Bairro das Amendoeiras. Este responsável diz ser necessário que o Governo deixe bem claras as suas intenções. "Já foi dito que a fundação é obrigada a alienar o património, mas não ficou bem claro em que moldes isso terá de ser feito", sublinha António André.
Ao protesto dos moradores de Chelas vão juntar-se outras organizações que integram a Plataforma Artigo 65, liderada pela arquitecta Helena Roseta, que já se mostrou solidária com os moradores dos Lóios e das Amendoeiras.
A concentração terá início às 18h30 junto ao Instituto de Engenharia de Lisboa (ISEL), iniciando-se o desfile às 19h00. Após a formação do cordão humano, os moradores gritarão palavras de ordem contra a Fundação D. Pedro IV.
Os moradores dos bairros dos Lóios e das Amendoeiras, em Chelas (Lisboa), vão sair hoje à rua para gritar, alto e bom som, que exigem a extinção da Fundação D. Pedro IV - que, em 2005, herdou a gestão das duas urbanizações do Instituto de Gestão e Alienação do Património Habitacional do Estado (IGAPHE).
Na manifestação, que terminará com a realização de um cordão humano, os moradores vão reivindicar o seu direito à habitação, o fim da gestão da Fundação D. Pedro IV e a sua extinção.
"Vamos exigir não só que o património da fundação seja entregue aos legítimos donos, que são os moradores, como que esta entidade - que tem sido favorecida politicamente - seja extinta", explicou ao DN António André, da Comissão de Moradores do IGAPHE Bairro das Amendoeiras. Este responsável diz ser necessário que o Governo deixe bem claras as suas intenções. "Já foi dito que a fundação é obrigada a alienar o património, mas não ficou bem claro em que moldes isso terá de ser feito", sublinha António André.
Ao protesto dos moradores de Chelas vão juntar-se outras organizações que integram a Plataforma Artigo 65, liderada pela arquitecta Helena Roseta, que já se mostrou solidária com os moradores dos Lóios e das Amendoeiras.
A concentração terá início às 18h30 junto ao Instituto de Engenharia de Lisboa (ISEL), iniciando-se o desfile às 19h00. Após a formação do cordão humano, os moradores gritarão palavras de ordem contra a Fundação D. Pedro IV.
in Diário de Notícias, 10/Abril/2007
2 comentários:
O Povo do bairro das Amendoeiras e do Bairro dos Lóios ao sair á rua para lutar pelos seus legítimos direitos está completamente correcto e actuar de forma justa.
É verdade que o património habitacional que legitimamente pertence aos moradores foi entregue e doado à fundação pelo governo sem qualquer princípio e transparência.
Mas não é só a fundação D. Pedro IV e os seus actuais e também passados representantes e responsáveis que devem ser julgados e condenados por todo esta situação.
Então e a C M Lisboa?
Então e os Governos passados e o presente Governo?
Então os primeiros-ministros dos passados e do actual Governo?
Então o primeiro-ministro que assinou a doação do património á Fundação D. Pedro IV?
Então o passado presidente da Republica e o actual?
Não se deverá hoje neste jornada de luta responsabilizar também o poder politico?
Pelo exposto será correcto gritar só palavras de ordem contra a Fundação D. Pedro IV?
Mesmo que o governo mande extinguir a Fundação D. Pedro IV esse acto vai resolver o problema dos moradores?
Se eventualmente a Fundação for extinta por decreto do Governo alguém já se preocupou com o que vai acontecer aos trabalhadores da Fundação?
Viva a justa luta do Povo Português pelos seus direitos!
Viva a justa luta do Povo do Bairro das Amendoeiras e dos Lóios pelo direito ás suas casas!
Abaixo o Governo Sócrates/Cavaco!
O Povo Vencerá!
Claro que ninguém quer que os funcionários vão para o desemprego nem que as crianças fiquem sem escola... o Decreto-lei, em relação à extinção de Fundações, é bem claro: O património bem como os funcionários são reintegrados em outras instituições ou no Estado, pelo que a gestão da Fundação passaria a ser controlada pelo Estado... Haja coragem política!
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