A Assembleia da República aprovou ontem, por unanimidade, uma proposta que recomenda ao Governo que recupere as casas dos bairros dos Lóios e Amendoeiras, em Marvila, Lisboa, que tinham sido transmitidas para a gestão da Fundação D. Pedro IV.
A proposta, apresentada num agendamento imposto pelo PCP, foi aprovada apenas no segundo ponto, que recomenda ao Governo que promova "a reversão para o Estado do património do IGAPHE transferido para a Fundação D. Pedro IV com salvaguarda dos direitos legítimos dos moradores".
O caso remonta a 2004, quando o Governo PSD/CDS-PP aprovou uma transferência de cerca de 1400 fogos para a Fundação D. Pedro IV. Aquela instituição privada acabou por cobrar rendas através do regime de renda apoiada "o que representou um aumento entre os 2000 e os 4000%, que muitas famílias não estão em condições de pagar", afirmou ontem o deputado comunista António Filipe.
Durante o debate no hemiciclo, cedo se percebeu que todos os partidos concordavam na necessidade de reverter aquelas casas para o Estado, pelo que a discussão esteve centrada nas "culpas" da decisão que levou a que os moradores dos Lóios e Amendoeiras não conseguissem adquirir as suas casas, o principal objectivo das várias famílias.
A esquerda acusou o PSD de estar na origem da situação, o que levou a uma situação incómoda na bancada laranja. A deputada Helena Lopes da Costa, ex-vereadora do Urbanismo na Câmara de Lisboa, quis defender-se, mas a direcção da bancada não o permitia. Lopes da Costa acabou por intervir, explicando que o PCP e o PS, em Assembleia Municipal, tinham levantado dúvidas sobre a hipótese de ser a autarquia a ficar com as casas. "Tive que me defender", disse ao DN, lamentando que no debate "não tenha ficado explícita a posição do PSD. Parecia que estavam a assumir alguma culpa".
A proposta, apresentada num agendamento imposto pelo PCP, foi aprovada apenas no segundo ponto, que recomenda ao Governo que promova "a reversão para o Estado do património do IGAPHE transferido para a Fundação D. Pedro IV com salvaguarda dos direitos legítimos dos moradores".
O caso remonta a 2004, quando o Governo PSD/CDS-PP aprovou uma transferência de cerca de 1400 fogos para a Fundação D. Pedro IV. Aquela instituição privada acabou por cobrar rendas através do regime de renda apoiada "o que representou um aumento entre os 2000 e os 4000%, que muitas famílias não estão em condições de pagar", afirmou ontem o deputado comunista António Filipe.
Durante o debate no hemiciclo, cedo se percebeu que todos os partidos concordavam na necessidade de reverter aquelas casas para o Estado, pelo que a discussão esteve centrada nas "culpas" da decisão que levou a que os moradores dos Lóios e Amendoeiras não conseguissem adquirir as suas casas, o principal objectivo das várias famílias.
A esquerda acusou o PSD de estar na origem da situação, o que levou a uma situação incómoda na bancada laranja. A deputada Helena Lopes da Costa, ex-vereadora do Urbanismo na Câmara de Lisboa, quis defender-se, mas a direcção da bancada não o permitia. Lopes da Costa acabou por intervir, explicando que o PCP e o PS, em Assembleia Municipal, tinham levantado dúvidas sobre a hipótese de ser a autarquia a ficar com as casas. "Tive que me defender", disse ao DN, lamentando que no debate "não tenha ficado explícita a posição do PSD. Parecia que estavam a assumir alguma culpa".
Durante a sessão plenária, estiveram presentes nas galerias os moradores dos bairros, tal como os candidatos à autarquia Ruben de Carvalho (PCP) e a independente Helena Roseta. Carlos Palhinha, da associação de moradores, salientou ao DN a importância da decisão ter sido tomada por unanimidade e garantiu que vão ser "tomadas novas diligências, até que a decisão seja concretizada"
2 comentários:
Então a Helena Lopes da Costa queria defender-se.
Defender-se do quê?
Coitada da senhora que até nem tem nada a ver com isto...!
Então a Maria Helena Passos Rosa Lopes da Costa, vem dizer que advertiu os deputados municipais de era um risco as casas irem para a Fundação D. PedroIV, devia estar calada, a senhora ainda não aprendeu a falar em nome de um grupo parlamentar nem de um partido.
Fala apenas para defender a sua pele, como sempre fez, devia ter colocado uma mordaça à senhora para não abrir a boca.
Parabens ao deputado Antonio Preto, teve uma atitude politica de grande inteligência muito bem.
António Preto,desmontou o discurso oportunista e demagogo do deputado do PS, Miguel Coelho.
Aprenda Maria Helena Lopes da Costa,aprenda, já percebemos que as lições politicas intensivas dadas pelo seu velho amigo Freire Antunes não lhe servem de nada, nem aprendeu nada quando comprou em Madrid a licenciatura em Ciências Politicas por 300 contos e feita numa semana.
Agora já diz que também foi enganada pelos dirigentes da Fundação, mas não foi isso que afirmou no ano passado na Assembleia da República quando alguns partidos questionaram pela primeira vez a actuação da Fundação D. Pedro IV.
Ainda esta senhora tem a pretenção de querer assumir o lugar da Paula Teixeira da Cruz.
Podem ter a certeza que os cidadãos não vão parar, porque a verdade e as responsabilidades teêm que ser apuradas,não vamos deixar que mais uma vez um situação tão grave,a culpa morra solteira.
Parabens a todos aqueles, que com o seu contributo grande ou pequeno, têm contribuido para desmascarar e desmantelar uma grande teia com diversos interesses e grandes negocios que se chama "FUNDAÇÃO D. PEDRO IV"
O que faz um Povo nobre e grande,são as suas conquistas e vitórias.
e as pessoas dos bairros da freguesia de Marvila estão de parabens.
Força minha minha gente, o nosso País necessita destas pequenas ventanias que, por vezes tornam-se um vendaval para banir as árvores podres que presistem em estar de pé.
Viva a Cidadania.
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